CUSTEIO AGRÍCOLA- Dedé do Emater em Elesbão Veloso acha que crise financeira também chegou ao Pronaf e bancos não querem dizer a verdade: "Tá emperrado e ninguém quer falar nada"

Dedé do Emater em Elesbão Veloso: informações sobre custeios agrícolas.
Está previsto para os meses de dezembro e janeiro a concessão de custeio agrícola nos bancos do Brasil e Nordeste. No caso específico de Elesbão Veloso, o Supervisor Territorial do Emater/Piauí espera que tão logo as instituições recebam as propostas deem agilidade à liberação de recursos, tendo em vista contemplar os agricultores. Valdeci Alves de Araújo, o Dedé, reconheceu, no entanto que em se tratando do Banco do Brasil existe um número a quem de pessoas para realização do trabalho.

- Por saber desse problema, a gente elabora o projeto, leva ao banco, mesmo assim ainda fica lá 15, 20 dias, e isso contraria o agricultor que está à espera do dinheiro para contratar alguém para plantar ou realizar outra atividade, falou Dedé.

Segundo ele, o Custeio Agrícola em Elesbão Veloso é bastante procurado, nesse sentido, todo ano há entre 600 e 1.000 clientes que procuram o Emater para renovar as propostas de custeio agrícola. No que diz respeito aos bancos, Dedé afirmou que o que mais lhe preocupa é o Banco do Nordeste, justificando, que em visita ao banco dias atrás na cidade de Valença do Piauí pôde constatar funcionários 'fazendo corpo mole' ou não estavam querendo repassar a informação correta.

- Em quase 10 anos de Emater, nunca tinha acontecido o fato da gente entregar um projeto no valor de R$ 15 mil, e esse projeto passar quatro meses na mesa do gerente de Pronaf, ficar emperrado e ninguém dizer nada. No meu ponto de vista falta uma informação transparente, dizer o que está ocorrendo, fui bem claro, pedi informações, mas não fui atendido.

Para o supervisor do Emater-PI em Elesbão Veloso, a crise financeira que assola o país atingiu em cheio o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar- Pronaf.

GARANTIA SAFRA: Dedé questiona não pagamento para agricultores de Elesbão Veloso.
Dedé afirmou que o ano de 2015 foi bastante difícil para o setor agrícola em Elesbão Veloso, chegando a citar todo o trabalho que foi executado, tendo como finalidade principal, o atendimento através do Seguro Safra agricultores que contabilizaram perdas agrícolas, mas que até agora não viram sequer a cor do dinheiro.

- Não entendo porque até hoje esse dinheiro não foi liberado, se a gente foi nas roças, tiramos fotos, colocamos tudo em relatório, eles sabem lá, mais do que a gente que não choveu no Nordeste. O prefeito decretou Estado de Emergência baseado na situação de seca que o município se encontra.

O supervisor entende que o não pagamento do Garantia Safra também pode estar relacionado a crise econômica no país, chegando a citar os cortes que estão sendo praticados contra outros programadas sociais.

- A mesma coisa que acontece com o Bolsa Família, os cortes, pode ser que esteja ocorrendo no Pronaf, daí então vem as balelas, eles não querem falar a verdade, dizer que não tem dinheiro. O pior é quem sofre no final, infelizmente, é o pequeno agricultor.
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