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Dr Pedro Cardoso da Costa |
Dentre os problemas da educação no Brasil, o
analfabetismo é o mais grave. Em noticiário no início da década de 90
divulgou-se a diminuição da alta taxa do analfabetismo em decorrência da morte
de pessoas idosas, faixa de maior número de analfabetos.
Colocar no papel mais algumas teorias a respeito do
assunto até que não é tão difícil. Complicado é quando as sugestões precisam
ser efetivadas no dia a dia, pois dependem decisivamente de políticas públicas
efetivas, incisivas, amplas e duradouras. Mas por maiores que sejam as
dificuldades, trata-se de um problema básico, que precisa ser solucionado para
que o país tenha mão de obra qualificada e alcance o desenvolvimento
sócioeconômico.
Como potência econômica que vem se tornando, é
inexplicável e vexatório que o Brasil seja ainda o país com maior percentual de
analfabetos da América Latina.
O governo federal deveria criar uma lei que permitisse
aos empregados estudarem nas próprias empresas, sem obrigação de frequência em
estabelecimento de ensino, ficando a avaliação periódica a cargo das
secretarias de Educação.
Aos empresários caberia dividir as despesas
financeiras, adequar os horários para permitirem o estudo via conferência ou à
distância, com adequação de um local de estudo dentro dos próprios
estabelecimentos. Nesse caso, financiariam o material e o funcionário ficaria
obrigado a ressarcir após a conclusão do curso ou quando saísse da empresa, num
prazo razoável já predefinido.
Concomitante a essas alternativas, seria sensato e
muito bem-vindo se o governo melhorasse a qualidade do ensino fundamental e
médio nas escolas públicas. Evitaria que as pessoas se criassem analfabetas,
talvez a principal iniciativa de combate ao analfabetismo.
A imprensa precisaria contribuir com mais debate e
publicação de matérias sobre a educação. Já os cidadãos deveriam desempenhar o
papel de convencerem os analfabetos mais próximos, parentes, empregados,
vizinhos e amigos a deixarem essa condição e encararem a educação com mais
seriedade. Quem já estivesse afastado, deveria voltar à sala de aula para
conclusão dos ensinos fundamental e médio. Além disso, os pais devem acompanhar
de perto o aprendizado dos filhos.
Por enquanto, as autoridades falam muito enquanto a
qualidade da educação só piora. Não há justificativa plausível para o Brasil
ainda contabilizar milhões de analfabetos e outros tantos mais de
semianalfabetos. O engajamento precisa ser geral e irrestrito para a extinção
do analfabetismo, essencial para melhoraria do ensino em geral.
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bacharel em
direito
Obs: Não sou autoridade no assunto, apenas desejo o
fim desse atraso.
FUMANTE, NÃO JOGUE BITUCA NO CHÃO. A RUA É DE TODOS.
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