Lembrança: Tio Joaquim Loiola, 84 anos. Precursor no ramo da hotelaria em Elesbão Veloso ele atuou em várias cidades do estado. Saiba mais.

Hoje, se vivo estivesse, o hoteleiro Joaquim Mendes Loiola estaria completando 84 de idade. Ele nasceu a 17 de agosto de 1930 no povoado Coroatá, que mais tarde se tornaria Elesbão Veloso e nos deixou no dia 23 de fevereiro último após lutar bravamente durante cinco anos contra um câncer. Tio Joaquim que contraiu dois matrimônios- o primeiro em 1952 com a senhora Mundica Rodrigues, a "Mundiquinha" com quem teve 10 filhos, ela faleceu aos 39 anos, em 1972. Seis anos mais tarde, o hoteleiro iniciou uma nova união, casou-se com a senhora "Maria", sua atual esposa, esta ainda vive em Teresina, no bairro Planalto Uruguai.

O casal teve dois filhos. Joaquim Loiola também deixou além filhos, netos e bisnetos. Joaquim Loiola foi sem dúvida uma figura emblemática, apaixonado por política chegou a presidir o PMN em Elesbão Veloso, por algumas vezes ensaiou candidatar-se a vereador. Dotado de bom humor, gostava de jargões engraçados, dentre os quais: "vai, Brasil!" e "Mulher feia e caju, só se aproveita a castanha".

Filho do casal Luzia Mendes e Francisco Loiola, o Nenê, que constituiu uma prole de oito filhos, tio Joaquim se destacou no ramo da hotelaria, tanto que ganhou alguns títulos concedidos pelo próprio governo do estado. Atuou em várias cidades do estado: Inhuma, Picos, Parnaíba, Capitão de Campos, Campo Maior, dentre outras.

Em Elesbão Veloso foi sem dúvida um precursor do ramo da hotelaria, pois, nos idos anos 1960 e 1970 abriu o "Hotel O Loiola", que ficava localizado no centro da cidade, ali, os ônibus das empresas Marimbá(extinta), Itapemirim, Boa Esperaça e Progresso tinham parada obrigatória. "A movimentação era grande. Fazíamos de tudo, pela manhã servíamos cuscuz, beiju, ovos, carne assada, o almoço e o jantar tinham cardápio variado", disse tio Joaquim em uma entrevista a este repórter em setembro de 2009.

O corpo do hoteleiro encontra-se enterrado no cemitério Sambaíba, nesta cidade,ao lado da sepultura do seu genitor- Francisco Loiola, o Nenê. Quem o conheceu de perto, como eu, tenho as melhores lembranças daquele que era pequeno no tamanho, porém, grande nas ideias e ideais. Descanse em paz, tio Joaquim.
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