Dona de casa Maria da Cruz, a “Cruzinha” denuncia descaso contra o riacho Coroatá em Elesbão Veloso.


Dona Maria da Cruz fala ao Painel Popular
A dona de casa Maria da Cruz da Silva, a Cruizinha, moradora da Rua Adonias da Cruz, cruzamento com a Padre Leonel França, no Matadouro, aproveitou a presença da nossa reportagem no local para reclamar e denunciar o descaso das autoridades e comunidade elesbonense para com o Riacho Coroatá, principal afluente que corta a cidade de Elesbão Veloso. Dona Cruizinha, cuja residência fica situada nas proximidades do leito do riacho disse não entender a falta de zelo dos moradores com o manancial que um dia foi referência.

“Eu lamento a situação, principalmente por eu ter conhecido ele de outra maneira. A população está acabando com esse riacho, que serviu como lazer, eu lembro que antes havia barragens em alguns pontos da cidade, também na Várzea Alegre, e hoje faz pena, você só vê lixo, é preciso que haja mais atenção das autoridades, dos órgãos competentes para arrumar esse riacho, além disso, as pessoas precisam ter consciência para não continuar jogando lixo, pois do jeito que se encontra está uma imoralidade”, disparou dona Cruizinha, acrescentando que diariamente vê lamentando o descaso das pessoas e a falta de políticas públicas capaz de melhorar o velho Coró.
Poluição: cano despeja água de esgoto direto no Coroatá.
Segundo ela, quem viu o riacho há 40 anos, hoje não mais saberá distingui-lo, pois o mesmo se encontra à míngua, totalmente abandonado e para mostrar como está certa, dona Cruizinha traça um panorama de como era o riacho àquela época.
“A água era limpa, todo mundo banhava nele, a água também servia para lavar roupa e cozinhar; a barragem no Capitão Mundoco, chamada de barragem do Cabrinha era respeitada, na Várzea Alegre tinha a barragem do tio Zezi da mesma forma, era uma coisa muito linda, e hoje ´só tem lixo”, disse.

Dona Cruizinha apelou às autoridades, pedindo a revitalização completa do riacho, tendo em vista não vê-lo acabar, sendo que uma das primeiras medidas seria fazer com as pessoas não mais jogassem lixo no Coroatá, cuja nascente na localidade Bueiro se encontra preservada.

Por José Loiola Neto
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