PERFIL: Seu Chico do Tó de Capoeiral-Francinópolis para Elesbão Veloso, de marchante a mangaeiro, comerciante diz que a vida é só felicidade

 PERFIL: Seu Chico do Tó de Capoeiral-Francinópolis para Elesbão Veloso, de marchante a mangaeiro, comerciante diz que a vida é só felicidade
Por: José Loiola Neto

O quadro Perfil do Painel Popular no último domingo foi com Francisco Campelo da Silva, o “Chico do Tó”. Atualmente com 75 anos(20/04/1940), ele nasceu em Capoeiral, zona rural de Francinópolis, mas vive em Elesbão Veloso desde 1976.

Filho do casal Antonio Campelo da Silva e Teresa Maria da Conceição, sendo ele um dos mais novos. Morador da Rua Coronel Antonio Teixeira, casado com dona Delfina desde 1961, pai de cinco filhos, avô e bisavô, Seu Chico se diz satisfeito com a vida que leva, apesar da diabetes, a qual descobriu há seis anos. Mas ele garante que está tudo sob controle, tanto que até agora não precisou tomar medicamento.

- Estou muito feliz com minha morada, minha família, meus cinco filhos, sete netos e um bisneto, que é uma gracinha. A união com minha esposa é boa, estamos vivendo em acordo, graças a Deus.

Ao longo da vida, seu Chico do Tó acumula várias funções: lavrador, vaqueiro, marchante, mangaeiro, camelô e atualmente desenvolve atividade como  comerciante, arte que iniciou em 1980. Mas foi como mangaeiro que descobriu a aptidão para o comércio.
Chico do Tó fala ao Perfil do Painel Popular
- Fui mangaeiro durante 14 anos, comprava galinha, porco e ovo na Chapada Grande, foi melhor ramo que já encontrei; melhor do que comércio porque  eu vendia e recebia, aqui no comércio muitas vezes vendo e não recebo.

Ele também já residiu por certo período no Maranhão e em São Paulo.

- Residi em Riachão-MA, lá trabalhei como lavrador. Em São Paulo trabalhei numa firma, foram só quatro meses, depois vim embora, pois tinha deixado uma roça plantada, gostei de São Paulo, foi bom, trouxe um dinheiro que me ajudou bastante.

Sem cerimônia alguma, o comerciante Chico do Tó assegura que nunca estudou, o que não o impede de ter intimidade com números e letras.

- Aprendi botar o nome vendo os outros escrever e na prática de trabalhar com mangaio, depois com o comércio, ponho o nome da pessoa, sei somar, trabalhei sete anos com o compadre Raimundo na Santa Helena, fui prestando atenção, via ele fazendo e aprendi. Vai dando para me virar.

Satisfeito por tudo: família e trabalho, seu Chico do Tó, famoso em Elesbão Veloso também pelas romarias que realiza todo ano para Juazeiro, Canindé e Fortaleza, disse que pretende viver os dias da maneira a qual tem vivido.

- Peço que Deus me ajude para que eu possa viver da maneira como tenho passado, sem está sujeito a todo mundo, sem aguentar abusos ou estar devendo, estou em minha casa, se morrer hoje ninguém virá aqui cobrar algum débito, pois não devo. E isso era o que eu mais pedia a Deus.
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