Riacho Coroatá de saudosa memória.

Poluição no Riacho Coroatá em novembro de 2012.Foto:arquivo elesbaonews.com
Por: Juracy Leite de Carvalho

Antes de Elesbão Veloso passar a cidade desmembrada que foi de Valença do Piauí, a denominação do povoado era Coroatá, nome este denominado pelos primeiros moradores do lugar em homenagem ao riacho que banha a cidade/povoado.

Sabemos que a beleza é uma manifestação de leis secretas da Natureza que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultos.

Podemos girar em todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trazemos conosco, não encontraremos.

É o caso do nosso Riacho Coroatá, que poderia permanecer bonito, que por falta de consciência de nossos administradores políticos, o rio que, principalmente no centro da cidade, através de suas duas margens, permanece com imensos matagais, chorando, implorando, pedindo socorro, sentindo a falta de políticos que o ZELEM; isso é muito triste porque o riacho, caudaloso que era, com água corrente quase que permanente, com profundos poços que hoje não se veem mais como o Poço dos Tinguis, Poço do Tamboril, o poço dos Homens e o conhecido Poço das Moças, portadores de uma beleza natural imensa.

O Riacho Coroatá que, em cima da ponte principal no centro da cidade poderia se visualizar de ambos os lados as suas belezas encantadoras.

E porque o título de saudosa memória? porque o que já foi não é mais. Porque, quando o interesse diminui, com a memória ocorre o mesmo.

Pois a beleza sem a verdade e sem o bem é apenas um ídolo. Motivo pelo qual nos entristece.

* Juracy Leite de Carvalho é um cronista elesbonense, torcedor do Vasco e colaborador de longas datas do Painel Popular.
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