Conheça a história de "Joel Gesseiro" um elesbonense que vive no Rio de Janeiro.

Joel Gesseiro fala a Eldorado Fm e comenta vida no RJ
De passagem por Elesbão Veloso na semana passada, o elesbonense Francisco Xavier da Silva, o Joel, figura um tanto conhecida no Pé do Morro, e por sua forte paixão pelo Palmeiras. Ele deixou Elesbão Veloso em 1999, aos 20 anos e há mais de 10 vem residindo no Rio de Janeiro, onde exerce a atividade de gesseiro.

Ouvido pela Eldorado Fm, Joel, filho da dona "Maria Mangueira" disse que é sempre um prazer renovado voltar a terra em que nasceu e fazer o que mais aprecia: brincar ao lado de amigos e familiares. Ele conta que junto à esposa e das filhas vive muito bem no Rio. "É uma cidade que acolhi e aprendi gostar", descreveu.

Joel, atualmente com 37 anos de idade completados em 1º de abril último recordou como foi a saída de Elesbão Veloso pela primeira vez. "Sai daqui em 1999, inicialmente fui para Santo André mas minha estadia lá foi rápida, não gostei muito, depois fui para o Rio a convite de uns caras de Juazeiro do Norte-CE, até hoje agradeço a eles", falou. Ele começou cortando cana de açúcar no interior de São Paulo ainda no ano de 1999 e a atividade de gesseiro teve inicio em Santo André, depois seguiu para Ribeirão Preto até rumar para terras cariocas.
Joel Gesseiro com o colega José Neto
A atuação de Joel no mercado do gesso merece destaque, prova disto é que com sua equipe participou da reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã para Copa do Mundo Fifa 2014. "Ali a gente fez toda parte de gesso pela Odebrecht, primeiro e segundo andar, trabalhamos com  stilfreni, fachadas etc.", falou Joel que ainda este ano poderá seguir ao exterior.

A empresa que ele trabalha pertence a um cearense e a expectiva é que nos próximos dias uma equipe de 70 pessoas, incluindo Joel poderá estar se deslocando ao México tendo em vista cumprir uma jornada de trabalho com implementação de gesso e acabamentos.
Joel Gesseiro, 37 anos, deixou Elesbão Veloso pela primeira vez em 1999
Para Joel, representa muito o fato de ter vencido na vida. Dentre as obras que ele executou com sua equipe, merecem destaques, o serviço no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e a fábrica da Nissan em Resende, interior do Rio e o Hotel 7 Estrelas Holiday na Cidade Maravilhosa.

O mercado do gesso superou o da cana de açúcar na concepção de Joel que trabalha praticamente o ano inteiro de domingo a domingo. "Aos sábados e domingos trabalhamos até 2h da tarde. De segunda a sexta vamos até 9 ou 10h da noite", disse.

Na entrevista, Joel lembrou a infância complicada em Elesbão Veloso, sem muito pra fazer, porém com coisas boas a serem lembradas. "Só brincava de bola, era só vagabundear mesmo, não tinha nada pra fazer. Mas eu tinha sonhos e hoje estou praticamente realizado, vivo bem graças a Deus com minha família; minha mãe não tinha uma casa pra morar, consegui dar uma a ela, hoje tenho casas e terrenos aqui na cidade", completou.

Por várias vezes pensou em voltar a Elesbão, pois a saudade era grande, porém já se adaptou ao Rio, e a paixão pelo Palmeiras segue aflorada. "Hoje pra mim o Rio de Janeiro é tudo, gosto muito de lá, quanto ao Palmeiras, é minha vida, meu amor, se ele jogar 10 vezes no Maracanã, vou todas", ressaltou.

Joel não esqueceu de lembrar alguns amigos queridos que fizera aqui à época da sua infância, um deles- Rodolfo do Tunda, falecido em acidente de trânsito no final de 2014. "Triste aquele acontecimento, um amigo nosso, muito novo que foi embora não era pra ter sido daquela forma, mas Deus estava precisando dele lá, fazer o que?...", lamenta

O gesseiro Joel também elogiou o radialista José Neto pelos préstimos serviços a Elesbão Veloso no campo da comunicação. Ele disse que apesar da adaptação ao Rio, por ele, retornaria e moraria em Elesbão. "Moraria aqui novamente, sem problemas, futuramente quem sabe, deixa logo eu formar minhas duas filhas para gente ver isso", previu.

A mãe Maria Mangueira não passou despercebida. "Foi uma guerreira, me criou na casa no finado Barbosa e dona Baia. O Zé Hiran é meu padrinho, gosto muito dele, ele sempre me apoiou para estudar, me incentivou demais", concluiu Joel.

Por José Loiola Neto
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