Presidente da Fetag-PI Elisângela Moura durante reunião no STRR-EV |
Elisângela Moura lembrou que para efeito de aposentadoria ainda permanece o critério de 55 anos de idade para mulheres e 60 anos para homens. Porém, pelo o que se percebe, o governo se mostra inclinado a modificar a leis das aposentadorias, motivo que vem preocupando o movimento sindical, principalmente diante da proposta apresentada.
- Estamos preocupados e tememos que essa reforma venha a mexer em direitos dos trabalhadores.
A presidente da Fetag-PI informou que o governo promove falácia ao dizer que as aposentadorias rurais vão quebrar a Previdência Social. Elisângela informou que a Contag fez recentemente um levantamento com o IPEA e Dieese, o qual chegou a conclusão que
- No geral, eles dizem direto que os trabalhadores estão quebrando a Previdência por conta disse não vai ter dinheiro para pagar os trabalhadores rurais, que são a maioria que recebe, porém não recebe tanto. Aqui o salário pago é o mínimo. É diferente de um salário pago aa um juiz, deputado, senador etc. São situações diferentes.
Ela disse que o material expondo o resultado do estudo que conta o levantamento acerca da situação da previdência no país está no ponto e será repassado aos sindicatos e será veiculados nos programas de rádio, às quais a Fetag-PI detém parcerias.
- Vamos mostrar que não existe esse rombo na previdência causados pelos trabalhadores rurais. Isso é apenas querer tirar o direito conquistado por nosso povo com muita luta.
A presidente finalizou comentando a respeito da importância da previdência para os municípios brasileiros, em especial para o Piauí, onde dos 224 municípios grande parte dependem diretamente da renda provenientes das aposentadorias.
- No Piauí, 80% da renda que circula nessas cidades tudo mês vem da previdência, é a maior fatia de recursos que essas cidades tem, o dinheiro é certo, pago todo mês, vários comércio e famílias inteiras dependem desse dinheiro. Se faltar a situação complica. Nós do movimento sindical já deixamos claro que não aceitamos mexer nos direitos dos trabalhadores rurais.
Por José Loiola Neto
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