ABSURDO: Por conta de Fake, adolescente é agredida por duas mulheres dentro de casa na frente do filho de um ano em Elesbão Veloso; mãe cobra providências por parte da polícia e Conselho Tutelar.



Por José Loiola Neto/Destaques de Elesbão

Durante a tarde do último sábado(23), a dona de casa Cícera Maria Rosa da Silva, 40 anos, moradora da Rua Benjamin Constant, Centro de Elesbão Veloso procurou nossa reportagem para relatar um fato que ela considerou preocupante, na medida em que a fila dela, a adolescente C.S, 17 anos, foi agredida por duas mulheres dentro da própria casa.

O motivo: a exposição pública de seus nomes em rede social através do Facebook, através de um Fake, já que a jovem assegura não ser autora das calúnias muito embora o perfil contenha uma foto dela.

Dona Cícera disse que C.S foi surrada na frente do filho, um menino de apenas um ano. O problema envolvendo a jovem é recorrente, já que numa primeira vez foi registrado um Boletim de Ocorrência na DP local, e que na oportunidade fora pedido para polícia investigar, sendo que o delegado garantiu adotar as providências necessárias.

O tempo passou e um fato novo ressurgiu, a ponto de na última sexta-feira, 22/9, por volta das 10h da manhã, momento em que ela se encontrava em casa com a porta fechada, quando de repente alguém bate na porta, e ao abri-la, duas mulheres, a qual ela não identificou, entrou partindo pra cima da sua filha.

- Elas só não mataram minha filha porque entrei no meio, elas falavam que os nomes delas estavam no Face, e eu falei que elas deveriam tratar a situação de outra maneira, e conversar de forma civilizada, não da maneira que elas agiram.

Dona Cícera contou que ainda na sexta-feira foi na DP duas vezes, porém não encontrou ninguém. Ela disse estar aflita com tudo, visto que sua filha é inocente, vive apenas da escola para casa. A jovem C.S ficou um tanto nervosa com o ocorrido,

- No tempo que fizeram esse Face ela não tinha nem celular, usamos o celular de um amigo meu para ver o que estava acontecendo, mostramos tudo pra polícia. Eu sou viúva, recebi o dinheiro da minha pensão e comprei um celular pra ela, comprei agora, não terminei nem de pagar, faltam cinco prestações, mas essas coisas não estão partindo do celular dela. Alguém está usando o nome dela pra fazer esse tipo de coisa e quem está sendo prejudicada é minha filha sem puder sair de casa como se fosse uma criminosa.

A senhora Cícera Maria encerrou dizendo querer uma providência por parte da polícia e Conselho Tutelar, já que as agressoras disseram que se vissem sua filha na rua iam matá-la.


O OUTRO LADO

Ainda no sábado, horas depois de ouvirmos a mãe de C.S procuramos ouvir o delegado Paulo Gregório, mas ele não atendeu as nossas ligações. Consta que ele estaria em Teresina e só retornaria nesta segunda. Procuramos o Conselho Tutelar. Conversamos com a conselheira Cláudia Gomes, e ela disse já conhecer a família. Quanto a esse caso, Cláudia garantiu que estabeleceu contato com a Polícia Civil para que esta providenciasse a requisição do exame de corpo e delito.
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