Gerry Produções da Banda Pegada Pra Moer diz que crise também atinge setor musical e apenas artista do momento se sobressai: "hoje ou você é, ou você é"

Por José Loiola Neto/Destaques de Elesbão

O promother de eventos e agente musical, proprietário da Banda Pegada Pra Moer disse em entrevista ao Painel Popular/Elesbão News que a tão falada e persistente crise econômica que persiste algum tempo no país, também interfere no ramo dos negócios ligados ao segmento musical, especialmente no que tange às contratações de bandas para shows artístico e cultural.

- A crise quando vem atinge de maneira geral, e a área de eventos artísticos também está sendo atingida, porque quando está em crise a pessoa não vai dá prioridade a um evento ou participar de uma festa ou mesmo comprar uma roupa. A prioridade dele é gênero alimentício.

Gerre destacou durante a entrevista que em tempos de crise que apenas  aquele que pode ser considerado "artista do momento", que tenha um bom show e música boa se sobressai, os outros que não estão no momento, e por mais que seja bom, o pessoal não quer.

- Hoje não tem mais meia boca, ou você é, ou você é, no lado artístico infelizmente está assim, há quatro anos atrás era diferente.

O promother disse que hoje o público está um tanto exigente com relação a artista, e este por sua vez precisa estar muito bem para conseguir levar um público de 2, 3. 4 ou 5 mil pagantes.

- E hoje artista meia boca, não menosprezando, mas as vezes, o cara é bom e canta bem e tem uma banda boa, mas não está na mídia e por você não está na mídia, ou você baixa o cachê ou não toca de jeito nenhum.

Há pelo menos dezoito anos Gerre Adriane ou GP Produções, ex-vocalista de bandas, vem trabalhando estabelecendo parcerias com vários grupos musicais no tocante a contratos, contudo ele afirma que Pegada Pra Moer é sua grande prioridade.

- É um projeto nosso e não podemos deixar de lado, é um projeto que eu tinha e sonhava, estamos na luta, mas temos sim parcerias com outras bandas e artistas. A gente diminuiu mais por causa dessa crise que incomoda e parece não ter fim.

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