Moradora da Rua do Cruzeiro em Elesbão Veloso reclama da presença de cão doente e assegura que filho adquiriu doença bacteriana; coordenador do setor de combate às endemias explica situação.


Por José Loiola Neto/Destaques de Elesbão

Na semana passada, a moradora "Juliana" do bairro Novo Elesbão manteve contato com nossa reportagem, e por meio de um áudio no WhatsApp reclamou da existência de cães rondando pelo bairro, sendo que um deles, aparentemente está doente, provavelmente com leishmaniose visceral(calazar).

No áudio, Juliana que é cabeleireira e manicure disse que  há alguns dias um de seus filhos(uma criança de 5 anos) se encontra doente, acometido por uma bactéria que contraiu talvez por conta da presença do cão no entorno da sua casa.
José Francisco Sousa, coordenador do setor de combate às endemias em E.Veloso

O animal, pelo que consta não tem dono. Insatisfeita, ela cobrou das autoridades(principalmente do setor de vigilância) uma ação com vistas a recolher das ruas cães e gatos. No postagem encaminhada, a manicure enviou imagens das caixas de medicamentos que a criança está utilizando, depois de diagnosticada a doença.

Juliana também informou que procurou por duas vezes o setor de Combate às Endemias, porém não foi atendida, prova disto é que o animal permanece circulando pelas ruas ruas, expondo perigos aos moradores.


IMPORTANTE

Ao contrário do que muitos pensam, a leishmaniose visceral(calazar), uma doença causada por protozoário é transmitida ao homem, não pelo cachorro, a transmissão é feita pelo mosquito flebótomo, vulgarmente conhecido como mosquito palha. Em 2012, houve um caso com vítima fatal em Elesbão Veloso.

O OUTRO LADO

Ouvido pelo Elesbão News, José Francisco Sousa, coordenador do setor de combate às Endemias em Elesbão Veloso concordou que a questão dos cães soltos nas ruas requer a adoção de providência urgente, contudo, no atual momento, o município de Elesbão Veloso não está realizando o trabalho de correição(recolhimento de animais), o que tem gerado esse problema.
Medicamentos utilizados pelo menino(filho de Juliana) depois de diagnosticado com doença

Por outro lado, José Francisco explicou que o município, através do setor da saúde não vem realizando o trabalho, e pontuou o motivo para tal.

- Temos um sério problema com a justiça, já que hoje não podemos recolher um animal só porque ele evadiu, para recolher e sacrificar, tem leis que amparam os animais. Se o município recolher e sacrificar os animais, como acontecia antigamente, o município pode ser multado e processado, será penalizado.
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