REVISTAS SEMANAIS- Veja os destaques de capa das revistas deste domingo, 5 de agosto 2018


 

VEJA Edição 2.594

Capa- Ditadura com eleição

Por meio do voto, autocratas chegaram ao poder na Venezuela, na Rússia, na Polônia, na Hungria, nas Filipinas... E nós? Corremos esse risco?


BRASIL

Política A ascensão de figuras autoritárias e a crise de representatividade ajudam a minar a democracia no país e no mundo


Partidos A fraude na criação do Solidariedade


INTERNACIONAL


Estados Unidos A briga desonesta de Trump com a imprensa


Argentina Recessão, ajustes e polêmicas abalam Macri


Aquecimento global Onda de calor tira argumentos de negacionistas


ECONOMIA

Demografia A janela do bônus demográfico está perto de fechar


Negócios A incerteza eleitoral derruba o investimento estrangeiro no país


Empresas Por que o Facebook já vale menos do que se imaginava


Mercado A Apple rumo à marca de 1 trilhão de dólares


GERAL

Tecnologia O perigo de utilizar a identificação facial na busca por criminosos foragidos

Matemática Cédric Villani, o homem dos números

Moda Criado pela Balenciaga, o tênis da vez chama atenção pela extravagância


CARTA CAPITAL Edição 1.015
Capa - O galope autoritário

Bolsonaro é a ponta do iceberg da seita dos adoradores do deus mercado, empenhados em manter seus privilégios. E MAIS...


>> Com ou sem Lula?

Com ele, as pesquisas sempre o apontam como favorito. Sem ele, o plano B petista tem seus percalços

A hora decisiva dos candidatos à Presidência da República chegou. Mas a hora H, ainda não. São muitos os nomes registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Poucos, no entanto, com chances de vencer o pleito de 7 de outubro.

Trancafiado numa cela da Polícia Federal, em Curitiba, o ex-presidente Lula, prisioneiro político das forças conservadores e reacionárias do País, incluindo as judiciárias, ainda influencia os destinos do processo eleitoral. E assusta.

Se a eleição fosse hoje, assegura a pesquisa do Instituto Paraná, o eleitor teria menos problemas. Caminharia até a urna eletrônica para escolher entre Lula e Bolsonaro. O petista teria 29% dos votos e seu adversário, 21,8%. Um número surpreendente.



ISTOÉ Edição 2.537

Capa- Lula não poderá ser candidato

Nos últimos dias, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral associaram-se numa estratégia para tentar evitar o que consideram um grande risco para o País: a desmoralização do processo democrático brasileiro, com a imposição de candidaturas que, por infringir frontalmente a lei, não poderão chegar às urnas em outubro. O conceito se aplica a todos os candidatos, mas carrega em seu bojo um objetivo principal: evitar a candidatura ilegal do ex-presidente Lula, preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. O potencial de estrago de Lula é considerado maior por suas características bem peculiares. Mesmo preso, inapelavelmente condenado em duas instâncias por crime de corrupção, o petista aspira à Presidência da República. Convencido de sua influência sobre o PT, da sala-cela de 15 metros quadrados, Lula segue como uma espécie de morubixaba da legenda, a orientar advogados e militantes a promover, sem qualquer pudor, chicanas das mais variadas a fim de prolongar ao máximo a aura de candidato que orbita em torno dele. A narrativa de vítima interessa politicamente a Lula e ao candidato a ser escolhido por ele. O ungido é quem irá personificá-la nas urnas. É esse jogo tão óbvio quanto indecente, por flagrantemente ilegal, que o TSE quer barrar no nascedouro. Conforme apurou ISTOÉ com ao menos três integrantes da corte eleitoral, o Tribunal, com o apoio do Ministério Público Eleitoral, está convencido de que Lula não pode ser candidato. E julgará nessa direção, impugnando a candidatura, sem dar margem para contorcionismos na lei. O que tanto o TSE como o MP Eleitoral estão determinados a fazer, agora, é antecipar ao máximo essa decisão. A ideia de membros do Tribunal Eleitoral é que, até o fim de agosto, Lula esteja oficialmente impedido de concorrer ao Planalto, de modo que ele não chegue sequer a aparecer na tela da propaganda eleitoral, marcada para começar no dia 31. “Um candidato que não pode ser eleito não pode concorrer”, afirmou o presidente do TSE, ministro Luiz Fux. “A inelegibilidade de Lula é chapada”, acrescentou na quarta-feira 1. A expressão “chapada” é usada no meio jurídico para definir “sem reversão”, “consolidada”.

ÉPOCA- Edição 1.049
Capa- A candidata do silêncio

Sem o séquito de costume, a ex-senadora Marina Silva chegou abatida a um ginásio de esportes em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, numa noite do começo de julho. Vinha de uma sequência interminável de compromissos, com o visual de sempre: trajes neutros — casaco branco de risca de giz e calça azul-marinho —, cabelo amarrado num coque e olheiras disfarçadas por uma maquiagem suave. Ao discursar para uma plateia de cerca de 300 pessoas, errou um nome — Almickin por Alckmin —, trocou a idade de um correligionário — 60 em vez de 70 — e fundiu as palavras Deus e Jesus — Jeus. A campanha nem bem começou e Marina já está cansada. Sem dinheiro, acorda às 4 horas da manhã para pegar o voo mais barato do dia e dorme de favor na casa de apoiadores quando viaja para compromissos.

Em sua fala, Marina enfatizou que esta será a mais difícil de suas três disputas pela Presidência da República. “Em 2010, pelo menos eu tinha um minuto e 20 segundos (de tempo de TV). Em 2014, dois minutos e 20 segundos. Agora vamos ter oito segundos. Oito segundinhos. Não dá nem para dizer ‘bom dia’ direito”, afirmou à plateia. Depois de listar os reveses, ela incorporou o otimismo e desafiou os presentes a dar início a uma transformação da política: “Será a luta do tostão contra o milhão. De Davi contra Golias. Mas a gente só precisa de uma pedrinha certeira no dia 7 de outubro. A pedrinha é o voto consciente de cada um de vocês”, disse, com dedo em riste e tom mais exaltado que o de costume. Houve quem se emocionasse.
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