REVISTAS SEMANAIS- Veja os destaques de capa das revistas deste domingo, 19 de agosto 2018


 

VEJA Edição 2.596
 

Capa: Ele pode ser presidente do Brasil

Quem é e o que pensa o economista Paulo Guedes, que faz a cabeça de Bolsonaro


O primeiro encontro entre o capitão da reserva Jair Bolsonaro e o economista Paulo Guedes se deu em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio, durou mais de cinco horas e terminou com uma espécie de declaração de amor do segundo para o primeiro. “Ele disse que havia sido sondado por todos os governos desde Delfim Netto, mas que só agora via a possibilidade de um casamento entre a ordem, representada por Bolsonaro, e o progresso, representado por ele mesmo”, conta Beatriz Kicis, presidente do Instituto Resgata Brasil e uma das intermediadoras do contato. O encontro ocorreu em 13 de novembro de 2017. Desde então, “ordem” e “progresso” conversam todos os dias e, em público, são só elogios um para o outro. Guedes diz que Bolsonaro é “um cara de princípios”. Bolsonaro, por sua vez, diz que Guedes é seu “Posto Ipiranga”, em alusão ao comercial de TV, à sua confessa ignorância sobre economia e à suposta irrestrita confiança que deposita no conselheiro. O fato de terem saído de ambientes tão díspares, porém, chama atenção — como fica claro nas já demonstradas e gritantes diferenças de ponto de vista entre o agora candidato à Presidência da República pelo PSL e seu agora principal assessor econômico e possível ministro da Economia em caso de vitória.


 
CARTA CAPITAL Edição 1.017
 

Capa: Ciro- "Depois de Lula, eu sou o mais progressista"

>> O PT arma-se contra a mídia

Lula, com ou fora do poder, está em rota de colisão com a Rede Globo, e outras empresas, com a finalidade de democratizar a comunicação social no Brasil. Tem de ganhar a luta política. O confronto deve ser duro. É o que se prevê. Eleito em 2002, o metalúrgico, talvez empolgado, tentou um convívio amável com Roberto Marinho. O idílio mudou com o tempo. Na morte de Marinho, Lula compareceu ao enterro. Leonel Brizola também foi.

 
ISTOÉ Edição 2.539
 

Capa- O poder das mulheres nas eleições
Integrante do Parlamento Inglês e liberal empedernido, John Stuart Mill tornou-se o primeiro político a defender, no longínquo ano de 1860, o direito da mulher ao voto. Mas à época, por razões sobejamente conhecidas hoje, não conseguiu superar uma maioria resistente: uma petição de sua autoria foi derrotada por 194 a 73 — um massacre. O principal argumento contrário ao voto de mulheres era de que as casadas não expressariam uma voz diferente da de seus maridos, o que geraria duplicidade de votos. Hoje, dois séculos depois do debate suscitado por Mill e 72 anos após a Constituição brasileira garantir a obrigatoriedade plena do voto para as mulheres nos mesmos termos exigidos aos homens, o cenário é diametralmente oposto: são elas que exercem influência direta sobre as escolhas dos maridos e da família. Daí o poder das mulheres nas eleições deste ano. Não por acaso, dos 13 aspirantes ao Planalto, cinco escolheram mulheres como vices na chapa. O objetivo não é outro senão tornar o candidato à Presidência mais palatável ao eleitorado feminino, hoje majoritário — 52,5% do total de eleitores. Dos 147,3 milhões de cidadãos aptos a votar nas próximas eleições, 77,3 milhões são mulheres.

 
ÉPOCA- Edição 1.051
Capa- Homem que negociou devolução de moto e arma roubadas de Bolsonaro em 1995 conta detalhes inéditos


Testemunha conta que entregou os pertences ao deputado após negociar com um traficante

 Vanderley Cunha estava em pé, parado ao lado da motocicleta roubada do deputado Jair Bolsonaro. Era manhã de sexta-feira 7 de julho de 1995. A pistola Glock de calibre .380, que também havia sido levada por dois ladrões junto a um semáforo da Rua Torres Homem, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, estava guardada no bagageiro interno. Três dias depois do assalto sofrido pelo deputado há 23 anos, Cunha aguardava a chegada da polícia. Conforme havia sido combinado, a entrega do material roubado deveria ocorrer na Praça Roberto Carlos, no fundo da favela de Acari, longe das bocas de fumo à época comandadas por Jorge Luís dos Santos.

Descrito em uma reportagem publicada na edição de ÉPOCA da semana passada, o assalto sofrido por Bolsonaro foi lembrado durante o programa Roda viva, da TV Cultura, há três semanas. Ao ser questionado sobre o episódio, Bolsonaro citou o então chefe do tráfico em Acari: “Nós recuperamos a arma e a motocicleta e por coincidência — não é? — o dono da favela lá de Acari, onde foi pega… foi pego lá, lá, estava lá, ele apareceu morto, um tempo depois, rápido”.
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