Compra de mensagens no WhatsApp: TSE abre investigação contra Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro nega acusação de compra de mensagens e diz que PT desconhece apoio voluntário.

Por José Loiola Neto

No começo da noite dessa sexta-feira(19/10), o corregedor eleitoral, ministro Jorge Mussi decidiu abrir ação para investigar a possível compra de "disparos em massa" de mensagens anti-PT pelo WhatsApp. Com a decisão, o ministro atende a um pedido do Partido dos Trabalhadores(PT) contra o adversário Jair Bolsonaro(PSL). Por outro lado, Mussi negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados do PT.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral-TSE mandou notificar Jair Bolsonaro e deu prazo de cinco dias para que ele se manifeste. Ontem, a presidente do PT senadora a Gleisi Hoffmann se reuniu com a presidente do TSE ministra Rosa Weber e pediu celeridade nas investigações sobre supostas irregularidades de caixa 2 que podem ter ocorrido na campanha de Jair Bolsonaro.

Matéria da Folha de São Paulo da última quinta-feira informa que um grupo de empresários teria bancado o disparo de milhões de mensagens contra o PT via WhatsApp. Conforme a denúncia do jornal, um contrato para isso teria custado R$ 12 milhões.

Para a presidente do PT, a denúncia é um flagrante de irregularidade na campanha de Bolsonaro. A senadora paranaense afirmou confiar na justiça eleitoral, porém, é de se preocupar a falta de celeridade do TSE na apuração no caso.

- Saio muito preocupada da reunião que nós tivemos sobre as condições do TSE de enfrentar essa nova situação pela qual está passando o processo eleitoral brasileiro.

Diante das denúncias, o WhatsApp informou que baniu contas vinculadas a empresas que fazem o envio em massa de mensagens para campanhas políticas nas eleições deste ano. Por meio de sua conta no Twitter, Jair Bolsonaro afirmou que apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita.

Conforme o candidato do PSL, o PT não está sendo prejudicado por Fake News, mas por verdades. Bolsonaro disse ainda não ter controle sobre o que empresários ou apoiadores fazem. Por sua vez, o presidente nacional do PSL ra Gustavo Bebbiano declarou que o partido não contratou nenhum tipo de assessoria para divulgação em massa de informes digitais e que se as ações existirem não podem ser imputadas a sigla.

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