Pedinte Cruzeirão Pochá está há quase um ano "vivendo" no Hospital de Elesbão Veloso.

Pedinte Cruzeirão Pochá no HENM. Foto tirada em 17/08/2029. 
or José Loiola Neto/Destaques de Elesbão Veloso

No próximo dia 26 de março, o pedinte Cruzeirão Pochá completará um ano que se encontra internado ou poderíamos dizer "vivendo" no Hospital Estadual Norberto Moura-HENM, até porque a questão de alta médica ele teve, meses após a sua internção.

A rotina dele na unidade de saúde é a mesma todos os dias: estar exclusivamente dentro de um quarto, tomar banho, dormir e se alimentar, não querendo se ausentar do recinto em instante algum.

Fiz uma visita recente ao hospítal e em ligeiro contato com Pochá pude perceber que ele teve perda acentuada perda de peso. Estranho, para quem já foi dono de um corpanzil.

Sem abrigo, desde que destruíram o seu casebre localizado em um terreno às margens da avenida Florentino Veras(antiga Estrada Nova), tendo adoecido e ficado ao relento durante alguns dias, no centro, o pedinte Pochá que chegou a Elesbão Veloso no final de outubro de 2000 foi recolhido e encaminhado ao HENM por uma equipe do SAMU.

A partir daquele dia Pochá não mais saiu dali. Sem nome, estando portanto na condição de indigente, apuramos que a justiça local já vem tratando dessa questão, a intenção é dá um nome a ele, aposentar e encaminhá-lo a um a abrigo em Teresina.

Com tanto tempo vivendo em Elesbão Veloso, Cruzeirão Pochá criou vinculo com a cidade, sendo bastante conhecido por uma enorme gama de pessoas. Inocente, chega a falar coisas sem nexo, inclusive a idade-- em suas contas-- 330 anos de vida.

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