REVISTAS SEMANAIS- destaques de capa das revistas que estão chegando às bancas e residências dos assinantes nesse final de semana- Sábado, 18 de Julho 2020.









ISTOÉ Edição  2.636
Capa- O estado em ruínas
A resposta desastrosa de Jair Bolsonaro à pandemia, que já provocou quase 80 mil óbitos e mais de 2 milhões de casos, evidencia o desmantelamento do Estado. O mandatário enfraquece os ministérios, os serviços públicos e as instituições. Saúde, Meio Ambiente, Educação, Assistência Social e Cultura são algumas das áreas que enfrentam paralisia e desmanche. O Judiciário e órgãos de controle também são afetados. Sócios do fracasso ao preencherem diversas funções-chave na gestão, os militares são cada vez mais questionados. O dilema das Forças Armadas, que estão sendo engolfadas na crise, ficou patente na manifestação do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, em live da ISTOÉ. Para ele, os fardados estão se associando a um genocídio no combate à Covid-19, junto com o presidente, que pode responder no Tribunal Penal Internacional ao praticar ações negacionistas e anticientíficas. Isso aumenta a pressão de oficiais da ativa pela separação da imagem do Exército e do governo.
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VEJA  Edição 2.696
Reportagem da capa- Como a pandemia ampliou a crise da desigualdade no Brasil e no mundo

A pandemia que desligou o motor do planeta durante meses proporcionou uma visão sem precedente da chaga da desigualdade, doença social com a qual a humanidade convive, em vergonhosa desatenção, há séculos. Cada vez mais, no entanto, pesquisas e estudos ressaltam que a disparidade de renda não é só um problema dos pobres, a quem um dia, não se sabe quando, a prosperidade geral do país vai beneficiar. Ela é, isso sim, um freio para o crescimento, ao espremer a ampliação da classe média entre bilionários, de um lado, e miseráveis, do outro, e impedir uma multidão de acessar os bens e serviços que movem o progresso. Conseguir que as distorções retrocedam é tarefa difícil, que não se resolve com uma bala de prata, mas necessária. E o momento, por mais paradoxal que pareça, pode ser apropriado. Na história da humanidade, são justamente as sociedades no fundo do poço econômico, muitas vezes em decorrência de uma calamidade, que costumam ser bem-sucedidas nesse esforço. 
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ÉPOCA Edição 1.149
Capa- Mulher de bens: Investigada por "rachadinha" Ana Cristina Valle comprou 14 imóveis- parte deles em dinheiro vivo- enquanto foi casada com Bolsonaro. 
Durante a década em que esteve com Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, a segunda ex-mulher do presidente, conquistou uma significativa evolução patrimonial. Quem a vê agora andando pela Câmara Vereadores de Resende, sempre maquiada, cabelo louro impecavelmente escovado, cortado em estilo long bob (mais comprido na frente do que atrás) e salto fino, se recorda pouco da assessora parlamentar sem nenhum imóvel dos anos 1990, quando trabalhava no gabinete do deputado federal pela Bahia Jonival Lucas e conheceu seu futuro segundo marido — até se relacionar com Bolsonaro, ela era casada com um coronel da reserva do Exército.
Uma vez vivendo a nova união, ela se transformou em uma ávida negociadora imobiliária, como revela um levantamento de ÉPOCA feito com base em quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília. Do final de 1997, quando se envolveu com o então deputado federal, até 2008, momento do ruidoso rompimento, Ana Cristina comprou, com Jair, 14 apartamentos, casas e terrenos, que somavam um patrimônio, em imóveis, avaliado em cerca de R$ 3 milhões na data da separação — o equivalente a R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação.

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