ISTOÉ Edição 2.642
Capa- Presidente, porque que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?
Não ameace. Responda, presidente
As investigações das movimentações de Fabrício Queiroz aprofundam as suspeitas sobre o clã Bolsonaro e alcançam o advogado Frederik Wassef, enredado em interesses obscuros de empresas que têm vínculos milionários com o governo. Acuado, o presidente parte para o ataque contra a imprensa. Disse a um repórter que desejava “encher sua boca de porrada”, chamou outro de “otário” e tachou os profissionais de comunicação de “bundões”. Mas se nega a responder a uma simples pergunta: Por que a primeira-dama recebeu dinheiro do operador de um esquema criminoso? Os insultos geraram uma onda de indignação na internet, com mais de 1 milhão de interações. Os episódios revelam que sua nova fase mais conciliadora é uma estratégia precária para se manter no poder.
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VEJA Edição 2.702
Reportagem de capa- Por que a multidão de novatos na bolsa pode gerar um ciclo virtuoso para o país
Em plena pandemia, mais de 900 mil decidiram se aventurar no mercado de ações - um fenômeno inédito que traz bons sinais para empresas e investidores
No mercado de ações brasileiro, algumas práticas são tão arraigadas que apenas um cataclismo é capaz de alterá-las. É o caso das reuniões de resultados das empresas de capital aberto, normalmente exposições protocolares, enfadonhas e repletas de números, realizadas por teleconferências direcionadas a um público restrito de iniciados. No último dia 18, a rede varejista Magazine Luiza subverteu um roteiro que já utilizava com regularidade em suas apresentações. Os executivos da empresa dedicaram duas horas da reunião a explicações sobre o impacto da pandemia do coronavírus nos negócios. Depois expuseram de forma clara e didática os resultados contábeis, principalmente o crescimento do e-commerce em relação à média dos concorrentes (182% contra 70%), o aumento da receita líquida em relação ao mesmo período no ano passado (30%) e o prejuízo provocado pela quarentena em relação a 2019 (de 64 milhões de reais) — consequência da decisão da empresa de não demitir funcionários nem fechar lojas.
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ÉPOCA Edição 1.155
Capa- O MAL-ESTAR DA 'GERAÇÃO RECESSÃO'
O drama dos brasileiros com menos de 30 anos que ao se tornarem adultos só viram crise pela frente — e por que o azar deles é também o de todos nós.
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