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Maradona com a esposa Reijane; casal tem dois filhos e uma netinha |
Por José Loiola Neto
O ex-jogador Maradona foi nosso entrevistado no quadro "Papo de Bola" nesse último final de semana. De modo sucinto e lúcido, ele que fez sucesso nos gramados piauiense, nordeste afora e até no Sul do país falou da promissora carreira enquanto amador e profissional.
Nascido a 25/7/1969 em Bacabal-MA, Aldides Barroso de Castro, o Maradona veio para Teresina aos 10 anos de vida, e por isso diz se considerar paiuiense. Detentor de técnica e habilidade senão idêntica ao 'monstro argentino' Dieguito, mas que chamava a atenção e que lhe deu a oportunidade de se destacar e honrar o estado do Piauí em outros rincões.
- Comecei minha carreira na categoria de base do Tiradentes, onde fui tetracampeão piauiense juvenil e juniores, joguei também no profissional, onde fui campeão estadual em 1990.
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Maradona com a camisa do Fortaleza |
A ascensão do jovem jogador foi rápida a ponto de despertar o interesse de clubes de outras praças, lhe rendendo de imediato uma transferência para o Guarany de Sobral-CE, onde permaneceu por um ano, tempo em que disputou o Campeonato Cearense.
- Depois disso fui vendido ao Fortaleza, permaneci por seis anos no tricolor, onde fui bicampeão cearense, no estado do Ceará joguei também no Icasa, Itapipoca, Ferroviário e Ceará Sporting.
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Maradona coma camisa do Icasa-CE |
- Nesse intervalo de tempo também joguei pelo Caxias-RS e Tubarão-SC, equipe que sagrei campeão da 2ª Divisão catarinense, levando o time de volta a elite do estadual.
Durante o Papo de Bola, nosso entrevistado destacou que atuou praticamente 20 anos como jogador profissional. No entanto, ele não esqueceu o inicio enquanto amador, a época em que ainda muito jovem fez parte do 'badalado' time do Grupo Claudino, que se apresentava em várias partes do Piauí, tendo vindo duas vezes a Elesbão Veloso entre 1988 e 89.
- Tive por um ano no Grupo Claudino como amador, pra mim é uma satisfação ouvir as pessoas contando e relembrando essas passagens da minha época como amador.
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Maradona foi campeão piauiense 1990 pelo Tiradentes |
Ao se aposentar como jogador, e já projetando uma carreira como treinador, trabalhou por oito anos nas categorias de base do Tiradentes, onde pôde deixar seu legado, depois migrou para o Ríver, protagonizando feitos importantes.
- Conseguimos ser tetracampeão invicto do Campeonato Piauiense Sub-20, fomos o terceiro colocado na Copa do Nordeste, perdendo nos pênaltis a semifinal para o Fortaleza, nessa mesma competição aplicamos a maior goleada do torneio até hoje- 10 a 0 no Moto Clube-MA, fui também à Copa SP Júnior, fui auxiliar do Oliveira Canindé no profissional; assumi o time principal por um jogo, conseguindo uma vitória para o Ríver por 1x0 contra o Piauí, aqui o time estava a 5 jogos sem vencer, conseguimos, depois entreguei o comando ao Flávio Araújo, no dia seguinte.
Casado com dona Reijane com quem tem dois filhos- Thalys e Tamya, ambos casados, Maradona é avô de uma menina- Sara, 9 anos, Maradona não se hesitou em falar acerca do momento adverso em que temos vivido, motivado pela pandemia do coronavírus, presente nas vidas de toda humanidade há mais de um ano.
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Filha Tâmia coma neta Sara |
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Esposa de Maradona- Reijane ladeada pelos filhos Thalys e Tamya |
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Maradona com o filho Thalys |
- É complicado esse momento. Esperamos que os piauienses e o povo brasileiro tenha consciência da gravidade dessa doença que é realmente contagiosa e devastadora, é importante que todos continuem usando máscara, mantendo o distanciamento físico, higienizando as mãos com álcool em gel e tendo todos os cuidados para não ser infectado.
Maradona disse ter perdido vários amigos para Covid-19 em Teresina, o que lhe deixou bastante triste, dessa maneira, viu a necessidade de redobrar os cuidados, mas também ter muita fé em Deus para trazer uma solução para o caos para quem sabe até o final do ano as famílias e amigos possam a voltar a se reunir.
- Estamos aqui graças a Deus vivendo bem e procurando fazer o melhor para família, amigos, fazer o melhor no trabalho.
Nosso entrevistado encerrou dizendo ser uma satisfação puder contar um pouco da vida futebolística, narrar sua trajetória e até recordar o tempo em que atuou no estádio Nogueirão em Elesbão Veloso numa época em que a praça esportiva ainda era um verdadeiro 'banco de areia' e com dimensões não oficiais.
- Espero que um dia, quando tudo voltar ao normal em nosso estado, a gente possa retornar a Elesbão Veloso e fazer um jogo para rever os amigos dessa cidade, as lembranças são poucas porque faz tempo que passei por ai, além disso, vivi muito tempo lá fora, a gente acaba passando o tempo e esquecendo daquilo que a gente viveu na adolescência, mas pra mim é uma satisfação imensa em puder reviver tudo isso. Deixo aqui um grande abraço ao povo de Elesbão Veloso.
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