REVISTAS SEMANAIS- Confira destaques de capa das revistas que estão chegando às bancas e residências dos assinantes neste final de semana. Sábado, 17/07/2021


ISTOÉ Edição  2687

Capa- O sabotador geral da república

O jogo para blindar Bolsonaro

Por interesse pessoal, o presidente da Câmara, Arthur Lira, impede o avanço dos mais de 130 pedidos de impeachment. Ao proteger um presidente que perde condições de governabilidade, torna-se sócio dos malfeitos do governo

Quem acompanhou o presidente nos últimos dias viu um homem acuado, à beira de um ataque de nervos. Com a popularidade derretendo e sofrendo reveses em série na CPI da Covid e na Justiça, Bolsonaro tem recorrido aos militares e faz ameaças crescentes às próximas eleições para tentar se agarrar a um poder que já começa a lhe escapar das mãos. A maior crise institucional desde 2016 avança a passos largos à medida que as investigações sobre a negligência do governo na pandemia se somam às revelações sobre a corrupção na compra de vacinas. Apesar das ameaças crescentes do mandatário contra as próximas eleições, os presidentes do STF (ministro Luiz Fux), do TSE (ministro Luís Roberto Barroso) e do Congresso (senador Rodrigo Pacheco) expressaram em declarações firmes a defesa da Constituição e da normalidade democrática. O único fora do tom, até o momento, é exatamente aquele a quem cabe dar início ao processo de impeachment: o presidente da Câmara, Arthur Lira.

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VEJA  Edição 2747

Reportagem de capa- Contra tudo e contra todos: Olimpíada de Tóquio será a mais singular da história

Pressões financeiras e culturais explicam a realização do torneio, que começa na próxima semana, com ginásios vazios e rejeitado pela maioria do povo japonês

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REVISTA OESTE Edição 69

Capa- É PROIBIDO MODERNIZAR A URNA ELETRÔNICA?

A polarização política envenena o debate sobre mudanças que podem melhorar o sistema eleitoral

Desde que o Brasil adotou o sistema de votação eletrônico, em 1996, a transparência e a segurança do processo eleitoral têm sido discutidas. O debate ganhou projeção há 21 anos, com Leonel Brizola (PDT), ex-governador do Rio de Janeiro, que durante a disputa pela capital fluminense em 2000 levantou dúvidas sobre a segurança das urnas. Na época, o pedetista foi derrotado, embora aparecesse bem posicionado nas pesquisas. “Perdemos o direito à recontagem”, queixou-se, ao mencionar a falta de um mecanismo que possibilitasse a verificação dos votos. A reclamação foi a mesma do PSDB, em 2014, quando Aécio Neves contestou o resultado da eleição. Sua equipe de campanha, entretanto, chegou à conclusão de que era impossível verificar as urnas, por causa da não materialização dos votos. Há anos, partidos de diferentes matizes sentem necessidade de aperfeiçoar o sistema eleitoral com um dispositivo que não deixe dúvidas sobre sua lisura: a impressão do comprovante do voto, que nada tem a ver com a volta das cédulas de papel, anteriores às urnas eletrônicas.

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