REVISTAS SEMANAIS- Confira destaques de capa das revistas que estão chegando às bancas e residências dos assinantes neste final de semana. Sábado, 04/09/2021


ISTOÉ Edição  2694

Capa- O Brasil que dá certo

A aposta na gestão

João Doria criou uma equipe focada em resultados usando sua experiência na iniciativa privada. Contou com a eficiência de Henrique Meirelles e o perfil conciliador do vice Rodrigo Garcia. Com isso, São Paulo cresceu bem mais do que o índice nacional, em contraponto ao cenário de devastação no governo federal

Não poderia haver maior contraste entre o momento vivido pelo País e pelo estado de São Paulo. Enquanto o Brasil enfrenta uma tempestade perfeita na economia, com a disparada da inflação, dos juros e do dólar, além de uma crise institucional permanente gerada pelas ameaças golpistas do presidente, o governo paulista colhe os frutos de uma administração metódica e dinâmica que caminhou no sentido oposto: o governador João Doria reforçou as parcerias com empresários, defendeu as instituições, profissionalizou a administração e recheou sua equipe com gestores experimentados.

O nome mais importante é o próprio secretário da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. É um dos sete ministros de Michel Temer transplantados para o governo estadual, independentemente de filiação partidária ou mesmo de terem domicílio eleitoral no estado, como reforça Doria. Ele comemora que o PIB paulista deve crescer quase 8% neste ano, contra a previsão de 5,22% para o Brasil, segundo o último boletim Focus, do Banco Central (a queda de 0,1% no PIB no segundo trimestre já faz economistas revisarem essas previsões para menos de 5%). “O crescimento de São Paulo só vai perder para a China e a Índia. Será superior ao dos EUA”, diz Meirelles. No primeiro ano do governo Doria, em 2019, o estado cresceu três vezes mais do que o Brasil, complementa. Um dos segredos foi o projeto que estabeleceu 18 polos econômicos nas principais regiões administrativas do interior do estado. “É um modelo alemão de desenvolvimento”, diz com orgulho o governador.

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VEJA  Edição 2754

Reportagem de capa- Confrontos e provocações de Bolsonaro atingem economia e aumentam rejeição

Dólar alto, avanço da inflação e dificuldades na retomada. Turbulência política produz estragos no cenário econômico, em uma incompreensível estratégia de sabotagem do próprio governo

>> Carta ao Leitor- Enquanto o presidente sobe o tom, o investimento estrangeiro no Brasil despenca

>> Manifestações- Quem são os radicais que formam a tropa de choque dos atos do 7 de Setembro

>> Política- Não estamos em 1964: os muitos obstáculos à fantasia autoritária de Bolsonaro

>> ISOLADA - Longe dos amigos: no confinamento forçado, a vida dos pequenos ficou imprevisível e cheia de incertezas -

>> Pandemia- Ansiedade e depressão têm alta explosiva entre crianças e adolescentes

>> CARDÁPIO - Sugestão de almoço: muita proteína de carne bovina e vegetais -

>> Saúde- Dieta cetogênica, com corte radical de carboidratos, volta a ganhar força

>> AUTOR DO BEM - Green: o americano virou celebridade dos livros e da internet -

>> Entrevista a VEJA- John Green, sobre pandemia: 'Existe humor em meio ao caos'


REVISTA OESTE Edição 76

Capa- CENSURA ANUNCIADA

Está sendo executada neste momento no Brasil a manobra mais velha e possivelmente mais sórdida que existe na história da bandidagem política mundial — acusar o inimigo de estar fazendo exatamente aquilo que você vai fazer de pior, assim que tiver a oportunidade de mandar no governo. O truque de hoje é a operação que anuncia todos os dias na mídia, na discussão política e na máquina pública, para não falar nos representantes da “sociedade civil”, ameaças terminais à democracia por parte “do governo”, “dos militares”, “do Bolsonaro” e por aí afora. É mentira em estado puro. A ameaça real e objetiva, que existe no mundo dos fatos e não na gritaria, é o ex-presidente Lula, agora candidato de novo à Presidência da República. É a vigarice de sempre: enquanto se fala do perigo falso, vai se montando peça por peça o perigo de verdade. Não vai haver golpe militar nenhum. Vai haver um regime totalitário se Lula voltar ao governo. O resto é fumaça para esconder a verdade.

Não se trata, aí, de um ponto de vista. É a simples exposição de fatos que estão ocorrendo aos olhos de todos: Lula é a única ameaça que existe no momento contra a democracia brasileira porque ele mesmo, Lula, e o seu entorno mais ativo anunciam abertamente projetos de destruir essa democracia se ele for eleito em 2022. O maior desses projetos, pelo que estão dizendo agora Lula e o PT, é liquidar a liberdade de imprensa no Brasil. Não falam assim, é óbvio; ninguém fala assim, nem na Coreia do Norte. Embrulham o seu propósito numa trapaça: a de que querem “melhorar” a qualidade da imprensa, ou torná-la mais “verdadeira”, mais “justa”, mais isso, mais aquilo, com novas regras para o seu funcionamento. Sai a liberdade de pensamento assegurada no Artigo 5 da Constituição do Brasil. Entra em seu lugar o “controle social da mídia”, como diz Lula. É um pacote de regras que tem um objetivo claro e um efeito inevitável: colocar a imprensa brasileira, na vida real, debaixo do comando do governo e dos “movimentos sociais” controlados por ele.


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