REVISTAS SEMANAIS- Confira destaques de capa das revistas que estão chegando às bancas e residências dos assinantes neste final de semana. Sábado, 18/09/2021


ISTOÉ Edição  2696

Capa- O rachadão da grande família.

Negócios de família

A disposição para cometer ilícitos é um traço distintivo dos integrantes da família Bolsonaro e a rachadinha é sua atividade preferida. Novas revelações mostram que o esquema foi inaugurado pelo presidente no início da sua carreira legislativa como vereador e que ele repassou o know-how aos filhos. O TSE endureceu as penas para a prática e estabeleceu jurisprudência que pode tirar os direitos políticos do clã

A rachadinha é um prática conhecida na política brasileira, mas poucos como Jair Bolsonaro conseguiram transformá-la numa máquina tão bem-sucedida de fazer dinheiro e impulsionar carreiras políticas. Novos testemunhos confirmam que esse crime não era circunscrito a dois filhos de Bolsonaro, Flávio e Carlos. Eles mostram que o esquema se originou com o próprio presidente nos anos 1990, e que sua ex-mulher Ana Cristina Valle, a mãe de Jair Renan, o filho 04, teve um papel central. São mais de 100 pessoas envolvidas nos desvios, em núcleos familiares diretamente ligados ou próximos ao mandatário, incluindo milicianos.

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VEJA  Edição 2756

Reportagem de capa- Movimento antivacina se torna grave ameaça no controle da Covid-19 no mundo

No Brasil, felizmente, são poucos os contaminados pelas teorias da conspiração que provocam esse comportamento irracional, cada vez mais forte nos Estados Unidos e na Europa

>> Política- Sem consenso, partidos de oposição buscam acordo por candidato único da terceira via

>> Brasil- Os policiais que usam o aparato do Estado para lucrar com vídeos publicados na internet

>> TRÉGUA - Itália: os termômetros beiraram os 50 graus e a população se virou como pôde para fugir da sensação de estufa -

>> Clima- Nunca antes neste planeta: o recorde de calor no verão do Hemisfério Norte

>> O TEMPO NÃO PARA - Desenvolvedores e cientistas de dados em ação: uma área em permanente evolução -

>> Trabalho- Mercado de ases da tecnologia da informação fervilha no Brasil

>> VIRTUOSISMO PROSAICO - Tela das famosas séries de garrafas criadas pelo artista: sensação de atemporalidade -

>> Arte- Giorgio Morandi, mestre da natureza-morta moderna, ganha mostra no país

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REVISTA OESTE Edição 78

CAUSAS PERDIDAS

As ruas não ecoam as palavras de ordem contra o governo, desconcertam os institutos de pesquisa e esvaziam os balões de ensaio sobre candidaturas que representam a "terceira via"

Nos últimos cinco meses, o presidente Jair Bolsonaro enfrentou a maior artilharia já promovida no país contra um governo pela imprensa tradicional e seus políticos e influenciadores favoritos desde Fernando Collor de Melo (1990-1992). Foram incontáveis as manchetes que prenunciaram o término precoce por meio de um impeachment iminente, o caos econômico e um genocídio resultante do que consideraram um “descaso na condução da pandemia”. O fim da linha culminaria no surgimento natural de uma candidatura da chamada “terceira via”, capaz de angariar o espólio dos bolsonaristas e dos intelectuais que desertaram do PT. Tudo devidamente atestado pelos institutos de pesquisa.

O mês de setembro chegou à metade e até agora nada se comprovou. O retrato nítido dessas previsões equivocadas foi o contraste entre a multidão que tomou as ruas no 7 de Setembro e o fiasco da manifestação do último domingo, 12. A despeito do rastilho de pólvora provocado pelo discurso inflamado de Bolsonaro contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Dia da Independência — que precisou ser contornado no dia seguinte com a ajuda do ex-presidente Michel Temer (leia nesta edição) —, o Brasil não via tamanha mobilização popular há pelo menos seis anos, quando Dilma Rousseff foi afastada do cargo. Algo semelhante à campanha das “Diretas Já”.

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