REVISTAS SEMANAIS- Confira destaques de capa das revistas que estão chegando às bancas e residências dos assinantes neste final de semana. Sábado, 30 de Outubro 2021


ISTOÉ Edição 2702

Capa- O fator Moro 

Moro muda o jogo da sucessão

O ex-juiz da Lava Jato tem predicados para mudar o jogo da sucessão presidencial. Sua filiação ao Podemos pode torná-lo protagonista na disputa: tem alguns defeitos, mas muitas virtudes, entre elas a de ter freado a corrupção com a prisão de Lula e a de ter denunciado Bolsonaro por interferência na PF

Severo e tímido, mas também obstinado e perfeccionista, o ex-juiz Sergio Moro está entrando no jogo da sucessão presidencial e sua pré-candidatura, que deverá ser lançada no próximo dia 10, quando se filiará ao Podemos, deverá alterar profundamente o atual quadro político, hoje polarizado entre Lula e Bolsonaro. Ele é o 11º nome da terceira via, como são chamados os candidatos de centro que disputarão um lugar ao sol para enfrentar os dois extremistas que lideram as intenções de votos para 2022 (o ex-presidente petista à esquerda e o ex-capitão fascista à direita). O ex-juiz, porém, leva uma vantagem em relação aos outros dez políticos que pleiteiam o posto no espectro centrista. Surgiu no cenário nacional em 2014 à frente da Operação Lava Jato como uma espécie de super-herói ao combater com mãos de ferro a corrupção e malfeitos de políticos e empreiteiros, e ainda hoje se apresenta como o salvador da pátria. Mandou prender Lula, que ficou 580 dias na cadeia por corrupção devido a uma sentença sua, e destacou-se como ministro de Bolsonaro, com o qual brigou e denunciou-o ao STF após 19 meses à frente do Ministério da Justiça, transformandose em um dos seus maiores desafetos. Moro, portanto, sintetiza o anti-Lula e o anti-Bolsonaro simultaneamente, o que os demais postulantes não encarnam com a mesma voracidade.

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VEJA  Edição 2762

Capa- EXCLUSIVO- A rachadinha de 2 milhões de reais no gabinete do senador Davi Alcolumbre

Durante anos, o político ficou com o salário de seis assessoras, que abriam conta no banco, entregavam o cartão e recebiam apenas parte do dinheiro. Com extratos e documentos, elas contam suas histórias

>> Reportagem especial- Em ruínas: a vida na Venezuela, com 94,5% da população abaixo da linha da pobreza

>> Carta ao Leitor- Caos no país vizinho mostra efeitos de democracia frágil e opções econômicas equivocadas

>> Eleições- Troca de acusações esquenta briga entre Doria e Leite nas prévias do PSDB

>> Comportamento- Cresce o número de brasileiros com mais de 50 que saem do armário

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REVISTA OESTE Edição 84

Capa- CONCLUSÕES DA CPI DA CPI

A Controladoria de Pilantras e Impostores resume verdades que Renan e seus parceiros tentam esconder

No mesmo dia em que foram escalados titulares e suplentes da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Senado para investigar delinquências ocorridas durante a pandemia de covid-19, a direção de Oeste entendeu que aquilo merecia atenções especiais. A lista de convocados parecia chamada oral em pátio de cadeia. A surpresa virou espanto com a escolha do relator: Renan Calheiros, um notório prontuário ainda em liberdade. Sim, no faroeste à brasileira produzido pela Era PT é o vilão que persegue o xerife. Mas incumbir Renan de investigar patifarias é algo como instalar Marcola, o chefão do PCC, no Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Uma CPI desse calibre exigiu a montagem na redação desta revista de uma Controladoria de Pilantras e Impostores, formada por jornalistas que nunca tratam a verdade a socos e pontapés. Assim nasceu a CPI da CPI. A orientação repassada aos investigadores limitou-se a dois lembretes: 1) ver as coisas como as coisas são; 2) contar o caso como o caso foi. Honrado com o cargo de relator, tive a missão facilitada pelo esforço dos engajados na força-tarefa e, sobretudo, por constatações feitas por J.R. Guzzo e Silvio Navarro. O resumo das conclusões traduz o bom trabalho da CPI da CPI. Aos fatos.

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