ISTOÉ Edição 2704
Capa- Os mensaleiros da nova era
Bolsolão ameaça a democracia
Bolsonaro e o Centrão conseguiram restabelecer a compra de parlamentares, mesmo depois de o STF barrar o orçamento secreto. O esquema bilionário, que lembra o Mensalão, já garantiu a aprovação na Câmara da PEC dos Precatórios, que dribla o teto de gastos e provoca estragos na economia
Ainda é recente na memória política brasileira o escândalo do Mensalão, que revelou ao País um esquema abjeto de compra de votos no Congresso por meio de dinheiro público desviado. Foi um marco no combate à corrupção. Quase dez anos depois, o Petrolão escancarou manipulação semelhante, dessa vez com o uso de recursos da Petrobras, que quase quebrou. Mesmo com o avanço no combate aos crimes do colarinho branco, o Centrão, em acordo com Jair Bolsonaro, desenvolveu uma nova forma de fraudar a vontade dos eleitores por meio de verbas bilionárias distribuídas para garantir apoio político.
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VEJA Edição 2764
Reportagem de capa- Entrada de Moro na corrida eleitoral testa limites entre Justiça e política
Com a filiação do ex-juiz ao Podemos, futuro partido de Deltan Dallagnol, as estrelas da maior operação de combate à corrupção da história trocam os tribunais pelos palanques
>> Carta ao Leitor- Justiça não pode servir de trampolim para outras carreiras sem que regras sejam seguidas
>> Escândalo no Senado - Alcolumbre transfere responsabilidade por caso de rachadinha a chefe de gabinete
>> Meio ambiente - O desafio de tirar do papel as metas imprescindíveis definidas nas reuniões da COP26
>> Inteligência- Como funciona a mente de crianças e adolescentes superdotados
>> RISCO - Manifestação pró-ciência: a minoria que age contra é ínfima, mas barulhenta e perversa
>> Covid-19- Ciência sob ataque: a rotina de intimidações a pesquisadores na pandemia
>> ACEITAÇÃO - Mauro Sousa: “Meu pai tem um coração enorme e ama os dez filhos”
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REVISTA OESTE Edição 86
Capa- O PRESO POLÍTICO
UM DEPUTADO É O ALVO PREDILETO DO CARCEREIRO FORA DA LEI
Alexandre de Moraes inventou o perseguido político meio preso e meio solto
É improvável que a Guerra das Malvinas tivesse acontecido se o general Leopoldo Galtieri, ditador da Argentina, não fosse tão parecido fisicamente com o ator George C. Scott, que interpretou no cinema a figura do general George Patton, que fez bonito na Segunda Guerra Mundial. Em 2 de abril de 1982, o tirano portenho exagerou no uísque, meteu na cabeça que era uma reencarnação do militar americano, decidiu que chegara a hora de retomar da Inglaterra o arquipélago que só o país vizinho chama de Malvinas e ordenou a invasão das ilhas que o resto do mundo chama de Falkland. A Marinha britânica topou o desafio, atravessou o oceano com um filho da rainha Elizabeth na nau capitânia e liquidou a pendência a tiros de canhão. Galtieri rendeu-se em 14 de junho, renunciou ao poder quatro dias depois e sumiu na poeira da História até morrer, em 2002. Confundir o intérprete com o personagem é um perigo.
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