ISTOÉ Edição 2713
Capa: A herança
Bolsonaro deixa um cenário de terra arrasada que prejudicará o Brasil por muitos anos
Ministérios desmontados, retrocesso em ações públicas, economia em frangalhos, apagão de informações e corrupção liberada. A política destrutiva do governo Bolsonaro vai impactar uma geração inteira
Alguns países precisam ser reconstruídos após enfrentar tragédias incontornáveis ao longo de sua história, como catástrofes naturais ou guerras devastadoras. O Brasil passou por outro tipo de emergência. Eleito dentro da normalidade democrática, sem enfrentar batalhas externas e com uma economia razoavelmente estruturada, Jair Bolsonaro conseguiu em apenas três anos provocar um cenário de destruição. Desmontou estruturas de Estado e jogou um pá de cal em políticas públicas construídas ao longo de décadas. Ele é a tragédia brasileira.
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VEJA Edição 2773
Capa: EXCLUSIVO
Ex-assessor de Bolsonaro admite esquema de rachadinha na família do presidente
Amigo e um dos colaboradores mais próximos do capitão, Waldir Ferraz diz a VEJA que ex-mulher do mandatário comandou arrecadação irregular nos gabinetes de Jair, Flávio e Carlos - e que chantageia o político até hoje. LEIA AINDA...
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>> Cinema- Em 'Spencer', Kristen Stewart é uma Diana assombrada pela realeza
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REVISTA OESTE Edição 96
Capa: FÁBRICA DE PESQUISAS
De onde vêm e a que interesses servem as pesquisas que inundam o noticiário indicando quem será o próximo presidente — mas quem acredita nelas?
Em maio do ano passado, a edição 62 de Oeste chamou a atenção para um fenômeno em curso no Brasil: a multiplicação de pesquisas eleitorais, algumas com disparidades gritantes, replicadas à exaustão pela imprensa. Nos meses seguintes, o volume de levantamentos aumentou. E o brasileiro acostumou-se a acordar ao menos uma vez por semana com uma manchete indicando quem deverá ser o próximo presidente da República. Mas qual é a explicação para essa usina de sondagens eleitorais?
Há algumas respostas. A primeira é que, cada vez mais, instituições financeiras, empresas e veículos de comunicação querem se sentir parte do jogo político. Como a mídia repercute qualquer notícia contra o governo Jair Bolsonaro, por exemplo, visibilidade já é negócio garantido. Contudo, não há — nem são exigidos — registros em jornais, sites, revistas ou emissoras expondo detalhadamente o questionário nem a metodologia aplicada. Eles publicam e ponto.
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