ISTOÉ Edição 2717
Capa: Os operadores das milícias digitais
PF fecha o cerco às milícias digitais comandadas pela família Bolsonaro com o objetivo de melar as eleições
A Polícia Federal fecha o cerco aos milicianos cibernéticos ligados ao presidente, que produzem e divulgam fake news na rede mundial de computadores para ameaçar adversários, ministros do STF e gente do próprio governo. A estrutura é direcionada por meio do “gabinete do ódio” instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto, a poucos metros da sala da Presidência. O grupo comandado pelo clã Bolsonaro propaga seus ataques principalmente por meio do Telegram, que pode ser banido do Brasil. O objetivo da organização criminosa, segundo a PF, é obter “ganhos ideológicos, político-partidários e financeiros.” Desmascarado às véspera das eleições, esse esquema acirra o debate sobre a reeleição. As investigações, inclusive, chegam até mesmo ao general Augusto Heleno, do GSI, suspeito de dar guarida aos ativistas que jogaram fogos de artifício contra a sede do STF e emparedaram autoridades e desafetos do ex-capitão.
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VEJA Edição 2777
Reportagem de capa- Os sinais no Brasil e no mundo de que a pandemia está a caminho do fim
Nos Estados Unidos e na Europa, cidades inteiras suspendem máscaras em ambientes fechados. Por aqui, número de novos casos cai drasticamente. A vacina vai vencer a Covid-19. E MAIS..
>> Carta ao Leitor: É hora de enfrentar os colossais desafios econômicos que impedem o crescimento do país
>> Mundo: Em meio à tensão política na Ucrânia, embate entre Putin e Biden sobe de tom
>> Economia: Guerra bilionária entre J&F e Paper Excellence entra em fase decisiva na Justiça
>> Comportamento: Pesquisas confirmam que a maioria das pessoas não consegue dizer não
>> Estudo: Exercícios ao ar livre trazem mais benefícios que em espaços fechados
>> Isabela Boscov: Almodóvar reafirma o poder do melodrama no visceral 'Mães Paralelas'
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REVISTA OESTE Edição 100
Capa: ELES QUEREM O TUMULTO
O PREPOTENTE, O DISSIMULADO E O EGÓLATRA
A trinca formada por Alexandre de Moraes, Fachin e Barroso faz o diabo para tumultuar as eleições deste ano
Nem aos domingos é interrompida a marcha da insensatez conduzida por três ministros do Supremo Tribunal Federal promovidos a gerentes do Tribunal Superior Eleitoral — e dispostos a tudo para afastar Jair Bolsonaro da disputa que pretende provar que o Brasil é capaz de realizar uma eleição presidencial de matar de inveja qualquer norueguês. Com uma entrevista publicada em 13 de fevereiro na edição dominical do Globo e o discurso de despedida da presidência do TSE, no dia 17, Luís Roberto Barroso começou e encerrou a etapa desta semana como líder absoluto. Entre um palavrório e outro, manteve-se à frente do sucessor no cargo, Edson Fachin, e do agora vice-presidente Alexandre de Moraes. Os três fizeram bonito no esforço para confundir e perturbar o país. Barroso mostrou que não é fácil superar alguém que acredita na inocência de terroristas e na pureza de João de Deus. Moraes confirmou que vai longe. E Fachin deixou claro que merece o posto: ele também acha que o sistema eleitoral brasileiro, adotado por outros dois países, é o melhor do planeta.
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