VEJA Edição 2782
Reportagem de capa- Aliança Lula-Alckmin abre nova fase na corrida eleitoral, mas acumula incertezas
A entrada do ex-tucano no PSB o aproxima da vaga de vice do petista. A parceria entre velhos rivais, no entanto, ainda é marcada por contradições, divergências regionais e dúvidas sobre seu real impacto na eleição
>> Carta ao Leitor - Com o fim do prazo para o vaivém partidário, jogo político ganha formato mais definitivo
>> Mundo- A invasão russa na Ucrânia, um mês depois: nem sempre a supremacia militar vence
>> Brasil- Cacique xavante é suspeito de receber milhões em esquema de corrupção
>> Pandemia- Alívio e polêmicas: a queda da obrigatoriedade do uso de máscara no Brasil
>> Relatório mundial- O que explica as boas taxas de felicidade dos países durante a pandemia
>> Entrevista- 'O Oscar está evoluindo', diz presidente da Academia de Hollywood a VEJA
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ISTOÉ Edição 2722
Capa: O Bolsolão do MEC
O bolsolão do MEC virou o maior escândalo de corrupção do governo Bolsonaro
Ministro Milton Ribeiro cria estrutura paralela no MEC controlada por lobistas evangélicos, que vendiam vantagens para obtenção de verbas do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ele já é acusado de cometer crimes de improbidade administrativa e tráfico de influência. O presidente é o mentor do esquema
Além de inoperante, o Ministério da Educação (MEC) virou um pardieiro, um ambiente sórdido e corrompido. Amparado pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Milton Ribeiro criou uma estrutura paralela de poder dentro da pasta com o objetivo de obter propinas e vantagens ilícitas de prefeituras de todo o Brasil. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, esse gabinete controla a agenda e as verbas do MEC e é comandado pelos pastores Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura, que não têm cargos no governo e agem como lobistas. Desde o início do ano passado, eles veem intermediando verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) com os municípios para a construção de escolas, creches e fornecimento de equipamentos e serviços de educação. O esquema envolve um pesado tráfico de influência e para conseguir ter seus pleitos atendidos pelo ministério era preciso aceitar as condições propostas pelos intermediários. Recursos só eram liberados depois da anuência dos pastores, que circulavam com o ministro em aviões da FAB e participavam de dezenas de reuniões internas, mesmo sem função pública. Prefeitos que conseguiam o atendimento de suas demandas precisavam retribuir com dinheiro vivo, barras de ouro, contratos de compra de Bíblia e apoio para eventos pentecostais, promovendo cultos e contribuindo para a construção de igrejas. A situação de Ribeiro se tornou constrangedora e insustentável. Bolsonaro observa a crise e a catástrofe política que ela começa a causar, mas não dá sinais de que tirará o aliado imediatamente do cargo, até porque o presidente é o arquiteto da trama.
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REVISTA OESTE Edição 105
Capa: O TSE QUER PENSAR POR VOCÊ
A CENSURA REINVENTADA
Se a lei valesse alguma coisa para o STF, ninguém poderia ser polícia, promotor e juiz ao mesmo tempo, como Alexandre de Moraes está sendo no seu inquérito das fake news
Através do Tribunal Superior Eleitoral, o seu braço operacional nas eleições, o Supremo Tribunal Federal resolveu participar da campanha eleitoral para a escolha do presidente da República em outubro próximo. Já é muito ruim que o TSE, normalmente, se comporte como um “tribunal”, dando ordens num processo que nada tem a ver com as funções da Justiça; deveria ser um simples serviço administrativo para cuidar da operação eleitoral — urnas, mesários, computação eletrônica dos votos. Mas tudo fica duas vezes pior quando o juiz apita para um dos times que estão jogando. É algo bem simples de se entender vendo o que é, na vida real, esse TSE que está aí, e que vai mandar nas eleições. Seu presidente até agosto é o ministro Edson Fachin, o criador declarado da candidatura de Lula — foi ele quem tomou a extraordinária decisão de anular, por “erro de CEP”, as quatro ações penais contra o ex-presidente, incluindo sua condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes. A partir de agosto, dois meses antes da eleição, Fachin será substituído no cargo pelo ministro Alexandre de Moraes, que de uns tempos para cá nomeou a si mesmo comandante da oposição política no Brasil e utiliza sua posição no STF para hostilizar sistematicamente o presidente da República e seus aliados. Ambos têm o apoio de uma Corte Suprema na qual sete dos 11 ministros foram nomeados por Dilma Rousseff e pelo próprio Lula — sendo que um dos que não foram é o próprio Moraes. Pense durante 30 segundos nisso, faça suas contas e veja onde foram amarrar o burro deste país.
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CARTA CAPITAL Edição 1201
Capa: QUEM QUER DINHEIRO
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BOLSONARO ARROMBA O COFRE NA AVENTURA INCERTA DA REELEIÇÃO. NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, A FARRA DOS PASTORES. E MAIS...
>> “O mesmo STJ que endossou a condenação de Lula sem provas, impõe a Dallagnol o pagamento de uma indenização”, escreve Mino Carta.
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