Material pesquisado por José Loiola Neto
VEJA Edição 2803
Reportagem de capa
As estratégias de Bolsonaro e Lula pelo voto crucial do eleitor de baixa renda
Grupo dos brasileiros com ganho mensal de até dois salários mínimos representa 53% do eleitorado e, decisivo na corrida presidencial, tornou-se prioridade para todas as campanhas
>> Carta ao Leitor - Nenhum dos candidatos apresenta propostas concretas para dar fim à miséria no país
>> Judiciário - Dia histórico, posse de Moraes demonstrou força das instituições contra retrocessos
>> Eleições 2022 - Os desentendimentos de quatro amigos de Bolsonaro que buscam apoio do presidente
>> Ciência - Varíola dos macacos dá início a uma nova corrida da vacina pelo mundo
>> Comportamento - O poder do natural: cada vez mais mulheres retiram próteses de silicone
>> Entrevista - Tatiana Maslany, a Mulher-Hulk: 'Queriam me ver bombada'
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ISTOÉ Edição 2743
Capa: A pregação do ódio religioso
A pregação do ódio religioso é o principal ingrediente da campanha presidencial
Abusando da intolerância para impor sua fé e ajudar a reeleger o marido, a primeira-dama Michelle demoniza a disputa eleitoral, adota discurso de ódio contra religiões de matriz africana e rebaixa o debate político a uma luta do bem contra o mal. E o adversário Lula morde a isca
Nunca houve um casal presidencial no Brasil que quisesse impor sua fé de maneira tão agressiva e afrontosa como Jair e Michelle Bolsonaro. Pisoteando as religiões afrobrasileiras, contrariando uma tradição nacional de ecumenismo e de não interferência do governo em assuntos de crença e inundando de misticismo e irracionalidade o debate político, o presidente e a primeira-dama intensificaram nas últimas semanas uma ofensiva messiânica para tentar virar a eleição. Fazem isso ao arrepio da lei, frequentemente com cultos dentro do Palácio do Planalto, ignorando o preceito constitucional de que o Estado é laico e com o objetivo de conquistar eleitores evangélicos. Realizam um movimento apelativo para atrair mais apoio de pentecostais e neopentecostais, com foco prioritário nas mulheres, o eleitorado que mais rejeita Bolsonaro, o que Michelle tenta remediar com aparições fervorosas. Sempre que pode, ela trata de vincular o principal adversário do marido, Lula, a forças demoníacas e de atacar a umbanda e o candomblé de forma gratuita, preconceituosa e com conotações racistas.
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REVISTA OESTE Edição 126
Capa: O CUSTO DA DESORDEM
O Brasil tem 91 tribunais, que consomem mais de R$ 100 bilhões por ano. Em troca, a população recebe um dos piores Judiciários do mundo
Atentos ao dia a dia do Supremo Tribunal Federal, principalmente depois que a mais alta Corte do país passou a se comportar como um partido de oposição, muitos eleitores sabem que o próximo presidente eleito indicará dois ministros para o STF. O que nem todos sabem é que esta é apenas a ponta do iceberg. Na verdade, o próximo presidente indicará 31 magistrados para dez tribunais diferentes.
A lista inclui nomeações para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre outras brasileirices. No total, o país tem 91 tribunais diferentes, espalhados por todos os 26 Estados, além do Distrito Federal. O recém-inaugurado Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), por exemplo, foi inventado em 2021, sob o argumento de “desafogar” o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
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CARTA CAPITAL Edição 1222
Capa: A CRUZADA
Bolsonaro invoca os pastores neopentecostais para a “Guerra Santa” contra Lula.
- SAÚDE: Dependente de insumos da China e da Índia, Brasil vive crise de abastecimento de remédio.
- RACISMO: O vereador negro Renato Feitas e o prefeito Marcos Xucuru foram punidos com rigor. Já políticos brancos que cometem crimes de fato...
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