Material pesquisado por José Loiola Neto
VEJA Edição 2818
Reportagem de capa- PODE AMPLIADO
Arthur Lira aumenta capital político e se consolida como peça-chave para 2023
Após derrota do aliado Bolsonaro, o presidente da Câmara conduz bem-sucedida aproximação com Lula e constrói um arco de apoio da direita à esquerda
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é um dos mais bem-acabados espécimes do Centrão que habitam o Congresso: filho de político e filiado a uma sigla sem ideologia clara, apoiou todos os governos desde que desembarcou em Brasília como deputado, em 2011 — de Dilma Rousseff a Jair Bolsonaro. Discípulo do ex-todo-poderoso Eduardo Cunha, o alagoano ascendeu rápido: em dez anos, foi líder do partido e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, período em que aprendeu a compreender o emaranhado de interesses políticos, financeiros e corporativos que movem o Parlamento.
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ISTOÉ Edição 2758
Capa: COMEÇOU O GOVERNO LULA(ANTECIPADAMENTE)
Planalto esvaziado e máquina pública em ruínas anteciparam o Governo Lula
Lula antecipa a formação do governo para conter as turbulências na economia e para desarmar uma crise que ameaçava ganhar corpo na área militar. O petista precisou entrar em campo também para destravar as negociações da PEC do Bolsa Família, que dependem de maior apoio no Congresso
Brasília vive dias estranhos. O mandatário permanece confinado no Palácio do Alvorada, enquanto o presidente eleito é obrigado a preencher o vácuo político acelerando a formação de seu governo. Bolsonaro continua calado, à espera de uma sublevação militar que não virá. Ao mesmo tempo, Lula corre para evitar que cresçam as turbulências na economia, por causa da ausência de definição em seu projeto econômico. O petista também percebeu que cresciam os ruídos na área militar, cultivados pelo bolsonarismo. Por isso, já antecipou a definição nesse setor vital. Os últimos dias foram intensos na capital federal, para onde o futuro presidente se deslocou, com uma agenda intensa.
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REVISTA OESTE Edição 141
Capa: HERANÇA BENDITA
HERANÇA BENDITA
Mesmo antes de assumir, Lula já acusa o atual governo dos piores crimes econômicos dos últimos 500 anos. Mas os números mostram que a realidade é exatamente o contrário
Uma das grandes especialidades do ex-presidente Lula, que se prepara para voltar à Presidência do Brasil no próximo dia 1º de janeiro, é a administração de “heranças malditas”. É como ele resolve todos os problemas que aparecem no seu governo — a culpa de tudo é de quem veio antes, mesmo que não exista culpa nenhuma. Muito pelo contrário: recebe a casa em ordem, mas um minuto depois já está reclamando que largaram um desastre em cima dele, e que não tem nada a ver com qualquer coisa de ruim que venha a acontecer até o último dia do seu mandato. Foi assim com Fernando Henrique. Lula recebeu um Brasil sem o pior problema da sua história econômica — a inflação, eliminada por seu antecessor com o Plano Real. Estava pronta, também, a privatização das telecomunicações, sem a qual o país iria para o naufrágio, do setor de mineração-siderurgia e dos bancos estaduais, que funcionavam como Casa da Moeda particular dos governadores — e eram possivelmente os únicos no mundo a dar prejuízo.
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CARTA CAPITAL Edição 1237
Capa: PISE COM CUIDADO
CASCAS DE BANANA NO CAMINHO DA EQUIPE DE TRANSIÇÃO. E MAIS...
- AGRONEGÓCIO: A TRIBUTAÇÃO DO SETOR PARA COMPENSAR A REDUÇÃO DO ICMS DE COMBUSTÍVEIS, CORTESIA DE BOLSONARO DESPERTA A IRA DOS RURALISTAS.
- INTOLERÂNCIA: A RADICALIZAÇÃO POLÍTICA, A DESINFORMAÇÃO E O DESCONTROLE DAS ARMAS DESÁGUAM EM UMA ONDA DE ATAQUE A ESCOLAS.
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