RESENHA COM CHUVA: Encontro de boleiros na casa do craque Bilé, em Teresina.

Bilé, Zé Filho e Flávio na resenha em Teresina

Por José Loiola Neto

Nem mesmo a tarde chuvosa da terça-feira(11/4) na capital impediu o encontro e a resenha de boleiros na casa do craque Bilé, ex-jogador profissional em nosso estado, com rodagem pelo Brasil. 

A confraternização sempre acompanhada de uma boa cerveja regado a churrasco e muito papo de bola habitualmente acontece nas segundas-feiras, mas nessa semana excepcionalmente ocorreu na terça, devido as chuvas que também caiu com força no dia anterior. 

Juntos, os ex-boleiros Bilé, Zé Filho e Flávio conversaram e descontraíram ao som da persistente chuva. 


Recebi essa sugestão de pauta através do meu amigo Zé Filho, que já contamos sua história futebolística nesse espaço, em oportunidade anterior.

Dessa maneira, com base em áudios encaminhados por Flávio e Bilé, vamos narrar a vida boleira deles. Flávio, aliás veio do litoral, onde mora para a confra com os amigos de jornada nos gramados piauienses, especialmente nas décadas de 80 e 90. 

BILÉ

Raimundo Vieira dos Santos ou simplesmente Bilé, nascido na capital piauiense está atualmente com 58 anos, iniciou sua trajetória no futebol atuando pelo Zumbi e Pato Preto, na categoria juvenil, mais tarde como profissional envergou as camisas de 4 de Julho de Piripiri, Paysandu EC e Parnahyba, ambos de Parnaíba  e na capital defendeu Tiradentes-PI e Flamengo-PI, clube pelo qual levantou várias taças, senão vejamos, foi campeão paiuiense em 1984, vice no ano seguinte, mas conseguiria o tricampeonato estadual: 1986, 87 e 88. 

Bilé também teve uma meteórica passagem pelo Sãocarlense-SP em 1986, sendo repatriado pelo Mengão do Piauí no ano seguinte. O virtuoso lateral esquerdo no ápice da carreira recebeu convite para atuar pelo Sampaio Corrêa do vizinho Maranhão, mas preferiu ficar em solo piauiense. 

Defendeu as seleções piauiense e parnaibana e na vida como atleta profissional teve a oportunidade de disputar três copas do Brasil, consequentemente o privilégio de jogar contra alguns dos principais jogadores do cenário nacional naquela época. 

- Sou um vencedor, na minha trajetória tive oportunidade de jogar contra Bebeto, Zico, Adílio, Romário, Zinho, Renato Gaúcho, a famosa dupla casal 20 Washington e Assis, Edilson Capetinha e até Edmundo que quis brigar comigo no Albertão, relembrou Bilé. 

O ex-jogador não esqueceu de fazer uma referência ao tradicional encontro

- Essa nossa resenha é tradicional, é toda segunda-feira, é uma amizade sadia dos boleiros.

FLÁVIO

Ex-jogador profissional, o volante Flávio, natural de Parnaíba, à época, embora tenha recebido convites de equipes da capital, preferiu permanecer no litoral, até porque pelo o que se sabe os clubes do interior por incrível que pareça pagava melhor que os da capital, dessa forma Flávio não apenas ficou em terras litorâneas como conseguiu a proeza de ser campeão pela dupla Paysandu-Parnahyba. 

- Quem viu Flávio, Zé Filho e Bilé jogar viu!, quem não viu, restaram as histórias e hoje estamos aqui nessa confraternização, uma espécie de 'terça sem lei', eu lembro que quando éramos profissionais só tínhamos folga na segunda e a gente se reunia aqui na casa do nosso amigo Bilé para essa resenha, que a gente procura manter até hoje. Tive o prazer de disputar dois estaduais, fomos campeões de cinquentão em Luís Correa, no momento a gente acumula muitas resenhas, o que é mais importante

Atualmente os três boleiros ainda desfilam bom futebol pelos cinquentões. Flávio mantém um projeto em Luis Corrêa com um time Cinquentão, que conquistou um campeonato local recentemente


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