Material pesquisado por José Loiola Neto
VEJA Edição 2848
Capa: EXCLUSIVO- ROTA DE COLISÃO
Em documento sigiloso, vice-PGR Lindôra Araújo dispara contra Moraes e PF
A vice-procuradora-geral da República faz críticas contundentes ao ministro do STF e desqualifica o trabalho da Polícia Federal no caso Mauro Cid
Responsável por inquéritos que envolvem deputados, senadores e até o ex-presidente Jair Bolsonaro com a disseminação de notícias falsas e prática de atos antidemocráticos, o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), há quatro anos vem colecionando uma legião de admiradores e desafetos. Para o primeiro grupo, o dos admiradores, a atuação do magistrado evitou um retrocesso político de consequências imprevisíveis, especialmente depois do dia 8 de janeiro, quando criminosos invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Para os críticos, as decisões do ministro têm atropelado sistematicamente garantias constitucionais em nome de um suposto esforço em preservá-las. Um documento sigiloso a que VEJA teve acesso mostra que esse embate deve ganhar um capítulo explosivo nas próximas semanas.
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ISTOÉ Edição 2787
Capa: FIM DA LINHA
Destino selado: Bolsonaro inelegível
Mesmo com os direitos políticos cassados após o julgamento histórico no Tribunal Superior Eleitoral, Jair Bolsonaro não estará fora do jogo. Ele pode manter a tentativa de deslegitimar o jogo eleitoral e influir nos próximos pleitos. O bolsonarismo mostrou que a ascensão da direita e a expansão dos evangélicos criou uma nova realidade
Em uma votação histórica com profundo impacto na vida política nacional, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos próximos oito anos. Com o voto da ministra Cármen Lúcia, o TSE formou maioria para decretar a inelegibilidade do presidente.
É mais uma reviravolta dramática na trajetória do capitão, que viveu quase 30 anos como figura marginal do baixo clero do Centrão na Câmara e lançou-se como azarão na corrida presidencial em 2018. Sua vitória surpreendente, no entanto, provocou uma polarização extremista e terminou por inviabilizar sua reeleição. O País ainda sofreu uma uma tentativa de quartelada frustrada, no dia 8 de janeiro.
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REVISTA OESTE Edição 171
Capa: O CERCO À LIBERDADE
A guerra contra a Jovem Pan
A denúncia que o MPF acaba de fazer para punir a rádio é um manifesto político e uma demanda de repressão, por parte do Estado, contra um órgão de imprensa que exerceu em suas transmissões o direito constitucional à liberdade de expressão
Desde a intervenção da ditadura de Getúlio Vargas contra O Estado de S. Paulo, em abril de 1940, com a entrega da sua direção a um funcionário do governo e a transformação do jornal num boletim de propaganda do ditador, não se tentou no Brasil nenhuma violência contra um órgão de imprensa como a denúncia que o Ministério Público Federal acaba de fazer para punir a Rádio Jovem Pan. Não se trata de uma peça de acusação legal, feita dentro do que está escrito nos códigos de processo em vigor no país. É um manifesto político e uma demanda de repressão, por parte do Estado, contra um órgão de imprensa que exerceu em suas transmissões o direito constitucional à liberdade de expressão. Não tem nada a ver com a lei. Tem tudo a ver, e só tem a ver, com um ato de força bruta contra quem desagrada a religião oficial imposta pelo consórcio entre os partidos de esquerda e o sistema judiciário que hoje governa o Brasil. É coisa de KGB, ou da justiça que se pratica em Cuba.
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CARTA CAPITAL Edição 1266
Capa: ENGODO
O BRASIL PAGA CARO PELA FALTA DE UMA TELEVISÃO DE ESTADO
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