A erupção da Arábia Saudita no mercado do futebol foi explosiva. Cristiano Ronaldo abriu "a caixa" e depois da estrela portuguesa a aposta multiplicou-se. A Saudi Pro League dita o ritmo e todos os dias a aposta é dobrada. Começaram a oferecer muito dinheiro aos jogadores, mas chegaram à era das grandes transferências (quase 100 milhões para Neymar) e não vão parar.
No futebol europeu começam a perceber que a competição vai ser acirrada. Com dinheiro é impossível lutar. Nem mesmo a multimilionária Premier League é capaz de conter o desejo de transferências dos quatro grandes da Arábia. Al Hilal, Al Ahli, Al Nassr e Al Ittihad invadiram com força e têm um truque de última hora na manga.
No dia 1º de setembro, os mercados estão fechados em grande parte do futebol europeu. Mas há uma surpresa de última hora. A Liga da Arábia Saudita não fecha sua janela de incorporações de verão até 20 de setembro. 20 dias extras que podem esmagar qualquer elenco de uma seleção europeia em um piscar de olhos.
Mãos atadas
De mãos atadas nas contratações (mercado fechado exceto por cláusula) e com a necessidade de acertar as contas, na Europa é possível que os grandes da Arábia ataquem nessa prorrogação para assinar. E será difícil pará-los se as ofertas tanto aos clubes quanto aos jogadores forem irrefutáveis.
Até o dia 20 de setembro, a ameaça será constante contra times que já disputaram um bom número de jogos no campeonato. Ninguém está a salvo de uma superoferta e de ver como uma de suas estrelas desfila rumo à Arábia com a Liga iniciada, o mercado fechado e sem possibilidade de movimentação.
As estrelas se multiplicam
Neymar, Benzemá, Kanté, Maximin, Kessié, Mahrez, Firmino, Malcom, Savic, Koulibaly, Mendy, Neves, Henderson, Fabinho, Mané, Telles, Fofana, Diallo... é multiplicar. Com mais 20 dias no mercado, podem destruir qualquer clube, por maior que seja. Podem levar Pedri, Vinicius, Griezmann...? Nunca se sabe. A tensão estará lá.
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