REVISTAS SEMANAIS- destaques de capa das revistas que estão chegando às bancas e residências dos assinantes neste final de semana. Sábado, 3 de Fevereiro 2024




Material pesquisado por José Loiola Neto

VEJA Edição 2878

Capa: O ESTADO PARALELO

Escândalo da Abin paralela abre crise e expõe atuação nebulosa da agência

Sem regras claras para balizar suas operações e ainda permeado de resquícios autoritários, o serviço continua à mercê dos  governantes de plantão 

No início de 2022, Brasília foi tomada por rumores sobre a iminência de um escândalo que envolveria uma ministra do governo, políticos e autoridades do primeiro escalão da República. Os detalhes, segundo os mesmos rumores, seriam capazes de incendiar a campanha eleitoral que se avizinhava.  Na época, o presidente Jair Bolsonaro recebeu do então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, informações sobre o caso.  Em seu relato, Ramagem confirmou que havia muita “fofoca”, mas também que parte das informações que circulavam tinha fundamento.  O problema estava nos detalhes, que, se fossem tornados públicos, certamente provocariam turbulências na vida pessoal de alguns e enormes desgastes políticos na vida de outros — ou, dependendo do personagem, as duas coisas. A confusão, inclusive, respingaria no próprio governo. O diretor da Abin tinha em mãos uma relação de pessoas que poderiam ser atingidas. “Meu nome não está aí, não, né?”, perguntou Bolsonaro. Ramagem riu e respondeu que não. 

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ISTOÉ Edição 2817

Capa: Arapongagem dos Bolsonaros

PF cerca os Bolsonaros em investigação sobre “organização criminosa”

Em operação da PF nesta semana no litoral fluminense, Bolsonaro e os filhos tiveram que fugir de barco para evitar um encontro com os policiais na casa em que se encontravam. O cerco aos Bolsonaros está se fechando cada vez mais. Carlos Bolsonaro está sendo investigado formalmente por ser membro de organização criminosa que comandou uma Abin paralela durante o governo de seu pai, montada para espionar mais de 60 mil pessoas de forma ilegal, elaborar dossiês que comprometessem inimigos e preparar um golpe. 

Eram 5h50 da manhã da segunda-feira, 29. Jair Bolsonaro e seus filhos mais velhos, Flávio, Carlos e Eduardo, estavam na casa da família em Mambucada, distrito de Angra dos Reis (RJ), divisa com Paraty, de onde, no dia anterior, haviam participado de uma live para, entre outras coisas, criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro conduz o inquérito que investiga a participação de membros da família na utilização ilegal do sistema de inteligência First Mile, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão do ex-diretor-geral Alexandre Ramagem, que atualmente é deputado federal (PL-RJ). Acompanhados pelo deputado Coronel Luciano Zucco e Renato Araújo, candidato de Bolsonaro a prefeito de Angra, eles saíram para pescar em alto-mar. Jair e Carlos estavam de jet ski e os demais em um barco. Antes de saírem, haviam sido informados de que a Polícia Federal estava se deslocando para o local, mas preferiram fugir para não se encontrarem com os policiais.

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REVISTA OESTE Edição 202

Capa: INJUSTIÇA

Numa perseguição concretamente ilegal a parlamentares da oposição e a brasileiros insatisfeitos com o governo, o STF, liderado por Alexandre de Moraes, vive um surto de autoritarismo sem precedentes.  

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CARTA CAPITAL Edição 1296

Capa: POLÍCIA POLÍTICA

A "ABIN PARALELA" DO CLÃ BOLSONARO E A URGENTE REFORMA DO SISTEMA DE INTELIGÊNCIA

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