Material pesquisado por José Loiola Neto
VEJA Edição 2897
Capa: BOLA FORA
Com decisões equivocadas, governo Lula aumenta a incerteza na economia
Trapalhadas como a da natimorta MP que limitaria créditos tributários das empresas expõem a inépcia do presidente e de seu time no jogo econômico
Apaixonado por futebol, o presidente Lula gosta de usar metáforas ligadas ao esporte para reforçar uma ideia ou expressar feitos de seu governo. Um projeto bem-sucedido é chamado de “gol de placa”, por exemplo. Nos últimos dias, contudo, Lula deu uma tremenda “bola fora”. Na terça-feira 4, milhares de empresários brasileiros acordaram sob a ameaça de um confisco de bilhões de reais das contas de suas empresas. De maneira simplificada, foi isso o que fez a Medida Provisória 1227, que restringiu o uso dos créditos tributários do PIS e da Cofins, dois impostos cobrados sobre os negócios. A MP foi publicada naquele dia pelo governo federal — sem aviso prévio e com efeito imediato. Os prejuízos potenciais, de acordo com a avalanche de advogados e entidades setoriais que prontamente emergiu para combater a decisão, seriam, além da abertura de um enorme buraco no caixa das empresas, os repasses dessa perda na forma de aumento de preços para clientes e consumidores. Apresentada como “MP do Equilíbrio Fiscal” pelo governo, a medida ganhou o apelido de “MP do Fim do Mundo” tão logo caiu no domínio público, o que dá ideia do impacto desastroso que havia provocado. Se para as empresas foi um susto, para o país significou o aumento da percepção de risco nos quesitos contas públicas, inflação, taxa de juros e câmbio — ou seja, um abalo considerável na situação da economia, com sérias dúvidas sobre o poder e o destino de ninguém menos que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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ISTOÉ Edição 2836
Capa: A ultradireita apavora o mundo
Extremistas ganham musculatura na Europa: tendência pode se espalhar pelo mundo?
Direita radical amplia espaço na Europa Unida com o bom desempenho nas eleições para o parlamento do continente, e impõe uma questão: até que ponto irá ameaçar democracias e contribuir para a volta de regimes totalitários
RESUMO
• Parlamento Europeu ficou recheado de representantes da direita radical, que, se não é maioria, ganhou cadeiras e estridência
• O temor é o de que a onda extremista produza efeitos negativos de forma global, abale democracias e contribua para a volta de regimes nacionalistas e totalitários
• Os social-democratas e verdes, posicionados do centro para a esquerda, viram 41 posições de suas bancadas derreterem
• A centro-esquerda social-democrata alemã, do chanceler Olaf Scholz, sofreu a maior derrota desde a II Guerra, ao arrebanhar apenas 14% dos votos
• As pautas sensíveis aos socialistas foram colocadas em segundo plano e os Verdes tiveram a maior derrota de sua história
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REVISTA OESTE Edição 221
Capa: A DESORDEM DO LULA 3
O empresário Rubens Ometto disse há poucos dias o que estava entalado na garganta dos brasileiros que produzem: se a irresponsabilidade fiscal, o atropelo das leis e o aumento dos impostos continuarem, o governo vai quebrar o país. A vida real chegou
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CARTA CAPITAL Edição 1315
Capa: MARIA da CONCEIÇÃO TAVARES
O LEGADO DA MAIS INFLUENTE ECONOMISTA DO BRASIL
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REVISTA CRUSOÉ Edição 319
Capa: O MUNDO VAI PARA A DIREITA
Eleições europeias mostram tendência global, enquanto esquerda empaca com discurso de mudanças climáticas e de identitarismo
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