Com US$ 640 milhões recém-criados, Groq acredita que pode desafiar uma das empresas mais valiosas do mundo com um chip projetado especificamente para IA do zero.
Os primeiros sinais de alerta surgiram em fevereiro, durante uma grande apresentação em Oslo aos legisladores e líderes tecnológicos noruegueses. Jonathan Ross, CEO da Groq, Uma promissora startup de chips de IA estava prestes a revelar sua mais recente inovação: um chatbot capaz de responder a perguntas quase instantaneamente. No entanto, durante a demonstração, projetada para revitalizar a empresa, o chatbot começou a mostrar um atraso inexplicável.
Esse acidente intrigou Ross, que estava promovendo um data center europeu que usaria chips Groq para alimentar essas respostas ultra-rápidas. A causa desse problema inesperado foi revelada logo depois: uma enxurrada de novos usuários, atraídos por um tweet viral elogiando a tecnologia da Groq, entrou em colapso nos servidores da empresa, minando a demonstração impecável que Ross havia planejado.
A visão de Ross ao criar a Groq há oito anos era desenvolver chips de IA otimizados para "inferência". Essa etapa da inteligência artificial permite que as máquinas executem tarefas que vão desde o reconhecimento de imagens, como a identificação de um objeto em uma foto, até a geração de conteúdo criativo, como a imagem viral do Papa Francisco em um casaco Balenciaga. É bem diferente da outra tarefa computacional da IA: treinar modelos massivos para começar.
Mas até OpenAI lançado ChatGPT No final de 2022, desencadeando um frenesi global de IA, a demanda por inferência super rápida era limitada e a empresa estava avançando com dificuldade. "Groq quase morreu muitas vezes", diz Ross de dentro do laboratório de semicondutores da startup em São José, Califórnia, lembrando um ponto baixo em 2019, quando a startup estava a um mês de ficar sem dinheiro.
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