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Regra: Proibição de celular nas escolas públicas e privadas avança para o Senado

Proibição de celulares nas escolas ganha força

A Comissão e Constituição e Justiça(CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira(11/12) a proibição de celulares em escolas públicas e privadas de todo o país, mas com texto menos rígido, em relação a proposta inicial que não permitia o porte de aparelhos por alunos do ensino infantil e anos iniciais do fundamental, dentro da unidade de ensino. 

A proposta aprovada autoriza os alunos da educação básica irem a escola com celulares, mas o uso dos aparelhos só será permitido em casos excepcionais, como em situação de perigo de necessidade para atender a condições de saúde do aluno ou por motivo de força maior e também para garantir a acessibilidade e inclusão e para finalidade pedagógica ou didática, de acordo com orientação do professor. 

O relator do PL, deputado Renan Ferreirinha(PSD-RJ) argumentou com a experiência implementada na capital fluminense. 

- Desde que nós começamos a implementar esta medida, a gente percebeu o aumento do foco e da concentração dos nossos alunos e a resultados e desempenho escolar, conseguindo fazer também com que os nossos alunos também pudessem estar mais presentes na hora do recreio porque a escola não é só um local onde as crianças aprendem português, matemática, ciências, obviamente é fundamental, mas também é um local de convivência social. O que nós estamos observando é uma grande endemia de distrações que todos nós estamos passando, principalmente as nossas crianças que infelizmente ficam mais susceptíveis como o relatório da UNESCO bem colocou a diversas situações a condições de ansiedade, baixa estima e até diagnósticos de depressão. O uso de celular de forma discriminada e sem regras destrói a atenção de nossas crianças. 

As escolas também deverão disponibilizar espaço de escuta e acolhimento para receberem alunos ou funcionários que estejam em sofrimento psíquico e mental por conta do uso imoderado de telas e da monofobia, que é o medo ou ansiedade pela falta do uso de celular.

Depois de passar pela Comissão de Educação e pela CCJ, o texto não precisa ser apreciado no plenário da Câmara porque tramitou em caráter terminativo, portanto, só não segue para análise do Senado se houver recurso para votação no plenário. 

Fonte: Agência Radioweb

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