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Vivendo em São Paulo há 45 anos, elesbonense Dadá comemora conquistas: "me considero um vitorioso"

Antônio Reginaldo, o Dadá durante vinda a Elesbão Veloso

Por José Loiola Neto

Antônio Reginaldo Pereira, o "Dadá", 62 anos(1º/05/1962), elesbonense é um dos 10 filhos dos saudosos Dionísia e Raimundo Pereira, casado com dona Conceição, pai de dois filhos e avô, ele deixou Elesbão Veloso em dezembro de 1980 rumo a Santo André-SP. 

Enquanto viveu em Elesbão Veloso, durante a sua juventude atuou como lavrador e ajudou o seu pai que era artesão no segmento do couro, confeccionando perneira, gibão e chapéu, sem falar que nas horas vagas jogava futebol, aliás, muitos dizem que Dadá foi um dos bons jogadores em Elesbão na sua época.

Em São Paulo, o seu primeiro e único emprego foi no setor de plásticos, inicialmente como funcionário e mais tarde no seu próprio negócio, em Mauá-SP, onde passou a morar há algum tempo.  

Sua empresa, uma fábrica de médio porte e menos 20 funcionários já repassa seus produtos para alguns estados do pais. Sua empresa fornece embalagens apropriadas para o armazenamento de produtos alimentícios em geral. 

Ele lamenta ainda não ter chegado a seu estado de origem, mas assegura que está a procura de uma pessoa para mostrar o produto aqui. 

Dadá disse se considerar uma pessoa vitoriosa por ter conseguido os feitos e principalmente manter a humildade, algo peculiar da sua personalidade, tanto que não tem inimigos, principalmente em sua terra. 

Outro detalhe dessa trajetória vitoriosa foi conseguir chegar ao patamar atual, considerando que quando pisou em terras paulistas não sabia fazer praticamente nada, a não ser jogar bola. 

- Graças a Deus que quando cheguei lá tive sorte porque muita gente foi atrás de mim, eu estava totalmente perdido sem saber o que fazer em termo de trabalho, mas lembro que pelo menos quatro pessoas me procuraram. 

Falando sobre Mauá, ele disse que antes era tida como uma cidade violenta, mas hoje é um lugar próspero para viver e crescer profissionalmente. 

Tendo o futebol como paixão, a vida de boleiro em Elesbão Veloso em seu tempo teve a oportunidade de jogar e manter amizades com boleiros como: Galinha, Puruka, Tunda, Baladeira, Arnaldo Barbosa, Arnaldinho e Idê, e em São Paulo jogou por um certo tempo pelo Bandeirantes ao lado de conterrâneos.

As dores das perdas recentes em família: o pai Raimundo Pereira, a mãe Dionísia e os irmãos Dorinha e Dilson entristeceu seu coração. Segundo ele é algo que não é aceitável, mas que precisa ser suportado, pois é o caminho de todos, um dia. 

A vinda a Elesbão Veloso, ele considera um misto de alívio e preocupação ao mesmo tempo, pois quem tem negócios pesa sobre os ombros uma responsabilidade muito grande. Além do que na sua opinião, a questão da mão de obra não está fácil em lugar nenhum. 

A realidade atual de São Paulo comparado aos anos 1980, na opinião de Dadá, mudou muito, na medida em que muita gente que era funcionário passou a ter o próprio negócio e por outra parte hoje o mercado requer qualificação pessoal e profissional, o que antes não era tão exigido. 

- Eu consegui chegar a esse feito de ter meu próprio negócio, por isso, peço a Deus saúde, não quero riqueza nem mais do que tenho, só quero a saúde e o resto não tenho pressa. 

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