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Estudante do CETI Moisés Lima Verde em Elesbão Veloso disputa vaga na Olimpíada Internacional de Astronomia

Professor Miguel Henrique com a estudante Lara Emanuelle

Na disputa da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) a estudante piauiense Lara Emanuele, de 16 anos, atingiu a nota 7 e se classificou para seletiva que escolherá a equipe que vai representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia (OIA) em 2026. A jovem é aluna do CETI Moisés Lima, de Elesbão Veloso, interior do Piauí. Na unidade escolar de tempo integral ela participa da turma do 2º Desenvolvimento de Sistema da escola.

Ao Cidadeverde.com o professor de física, Miguel Henrique, conta que a estudante realizou prova escrita sobre astronomia e astronáutica. Nessa fase, o aluno precisa atingir nova igual a 7 ou superior para ser convocado. Em seu segundo ano disputando a seletiva, Lara Emanuele conquistou a nota sete, o que a credenciou a disputar agora a seletiva nacional.

“Ela é uma aluna dedicada aos estudos. É a segunda vez que ela faz a prova da olimpíada, mas dessa vez houve uma dedicação maior. Essa seletiva ela envolve não só escolas públicas como privadas também. No Piauí já tivemos um campeão em 2015, ano passado um aluno participou e ela tem a chance de fazer parte da seletiva nacional de alunos da rede pública estadual”, explica o professor.

De acordo com o edital, serão chamados para as provas de seleção para os treinamentos os 150 melhores estudantes. Lara Emanuele deve realizar três provas de forma online, com duas horas para concluir cada prova. Caso seja selecionada, ela entra em outra fase que acontece de forma presencial em março de 2026.

Após a realização das provas de seleção para os treinamentos, serão selecionados 45 estudantes para os treinamentos de 2026

“Ela se interessou e teve esse destaque. Ela estuda em uma escola de tempo integral, começa às 7h30 até às 17h30, e ela retorna para casa para estudar. Ela tem o apoio familiar”, explica o professor.

O professor Miguel Henrique conta ainda que a aluna se mostrou surpresa e feliz ao saber que estava classificada a próxima fase. Ele conta que no colégio não havia a mentalidade de participação dos alunos em olimpíadas e que este ano os resultados foram mais expressivos.

 “Aqui as escolas não tinham muito esse habito de participar de olimpíada e eu tentei inserir, mostrar um horizonte maior, levando a lugares mais distantes. E eles aceitaram. Ano passado foi difícil, mas esse ano deu um resultado melhor”, encerra.

Fonte:  Cidadeverde.com 

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