Material pesquisado por José Loiola Neto
VEJA Edição 2968
Capa: ZONA DE GUERRA
Cenas de guerra no Rio escancaram o fracasso da segurança no Brasil
Operação que deixou 121 mortos mostra como a cidade é o exemplo mais gritante de um problema de décadas que atingiu hoje proporções alarmantes
Mal amanhecia a terça 28 quando 2 500 policiais entraram nos complexos do Alemão e da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, para cumprir 180 mandados de busca e apreensão e 100 de prisão contra membros do Comando Vermelho. A principal facção criminosa do estado resistiu com rajadas de fuzis, granadas lançadas por drones e barricadas com carros incendiados, caçambas e ao menos setenta ônibus sequestrados. Chefes da falange determinaram que comparsas em outras favelas dessem demonstração de força, bloqueando artérias centrais como a Linha Amarela e a Avenida Brasil. Via-se nas ruas espanto, medo e pressa para chegar em casa. A prefeitura pediu que se evitassem deslocamentos. Lojas fecharam as portas, e escritórios, escolas e universidades liberaram os funcionários. Com poucos ônibus, o metrô ficou lotado, e muita gente voltou para casa a pé. Em meio à confusão nas calçadas e vias congestionadas, houve roubos e arrastões. A operação foi concebida para retomar o território dominado pelos bandidos, que reagiram abrindo fogo pesado. Empurrados para a região da mata atrás dos complexos, acabaram derrotados em um embate digno de uma guerra, com uma quantidade compatível de baixas. Até quinta-feira, 30, havia 121 mortos (incluindo quatro policiais), o maior número em uma intervenção do tipo no país. “A operação foi um sucesso. De vítimas, tivemos apenas os policiais”, afirmou o governador Cláudio Castro (PL). A declaração foi muito criticada por políticos e aliados do governo federal e chocou especialistas de ONGs que enxergam prematuramente em qualquer ação policial digitais de instinto assassino. Na visão dessa turma, teria havido nos complexos da Penha e do Alemão um genocídio de um perfil muito particular de inocentes — no caso, um bando camuflado na mata, armado de fuzis, que tentou reagir aos soldados do Bope. Até que se prove o contrário (o trabalho de perícia dos corpos já foi prejudicado pela remoção deles), não havia por lá nenhum inocente realmente digno de ser chamado de inocente.
-----------
REVISTA OESTE Edição 293
Capa: HUGO CARVAJAL
CONFISSÕES EXPLOSIVAS
Braço direito de Hugo Chavez, ex-general venezuelano delata os comparsas do regime que financiou ilegalmente campanhas eleitorais no Brasil e na América Latina, armando uma bomba que pode explodir a qualquer momento no colo de Lula
--------
CARTA CAPITAL Edição 1386
Capa: GAZA? NÃO, RIO
EM OPERAÇÃO ELEITOREIRAE INEFICAZ, CLÁUDIO CASTRO PROMOVE UM BANHO DE SANGUE NO ALEMÃO, MAS PASSA LONGE DE IMPOR UMA DERROTA AO CRIME ORGANIZADO
----------
REVISTA CRUSOÉ Edição 391
Capa: LULISMO ETERNO
Presidente completa 80 anos, mais apegado que nunca ao poder.


.jpeg)

0 Comentários