SAUDADE: Um ano sem o hoteleiro Joaquim Loiola, um apaixonado por música e política.

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A última segunda-feira, dia 23 de fevereiro foi marcada pelo primeiro ano sem o hoteleiro Joaquim Mendes Loiola(FOTO). Ele faleceu ano passado aos 83 anos após lutar bravamente contra um câncer de próstata. Lúcido, sabia como poucos a história de Elesbão Veloso, por algumas vezes tive oportunidade de entrevistá-lo. Numa delas, em 2009, meses após o diagnóstico da doença, ele falou sobre políticos que administraram o município.

_ Inicialmente veio o Benoni, depois Norberto Moura, o Mundoquinho, mais tarde do Dr Enéas, João Coimbra, Deon, Chico Norberto, Dr Dezinho, Dona Rosa por fim o Ronaldo. O Seu Norberto tinha muita carisma com o povo, o Mundoquinho foi muito potente, o Dr Enéas também teve uma atuação destacada e ficou na história., lembrou.

Ao falar de música, especialmente uma voltada para a criação de Elesbão Veloso, que antes era Coroatá, tio Joaquim chega a cantar uma melodia de autoria do senhor Tenente.
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_ Água Branca todo mundo viu passar, Seu Benoni, o Mundoquim já foi pra lá, foi salvar a situação do povo do Croatá. Ai ai meu Deus o que é que eu vou fazer?, Valença desabitada, já sei o que vai morrer!. A Pimenteira, Aroazes vai passar e o velho Elesbão Veloso já conta com a cidade, cantou Tio Joaquim lembrando que a letra é do senhor Tenente Romana durante a década de 1960.

Nascido em Elesbão Veloso a 17 de agosto de 1930, aqui ele ficou conhecido pelo "Hotel O Loiola", com ponto no centro da cidade, servindo como parada de ônibus à época (décadas 1960 e 1970), obteve notoriedade não apenas em Elesbão, mas na região.

Além de Elesbão Veloso, mais tarde, Joaquim Loiola veio a atuar no ramo da hotelaria nas cidades de Inhuma, Capitão de Campos, Luis Correa, Parnaíba, Campo Maior, dentre outras. Nos último anos ele vinha lutando contra uma enfermidade.

Tio Joaquim deixa 11 filhos, frutos de dois casamentos, o primeiro com Raimunda Mendes Loiola(in memória), a Mundiquinha (9 filhos) e a atual esposa, Dona Maria(2 filhos). O corpo será velado na residência dos cunhados Dona Cruz e Seu "Neri da Cepisa", na Rua Tiradentes e sepultado no cemitério Sambaíba, nesta cidade.

Por: José Loiola Neto
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