JOSÉ LOIOLA NETO
Considerado um dos grandes jogadores do futebol elesbonense na década de 1970 "Gonzaga do Arlindo" pôde matar saudade e revê amigos boleiros da sua época no amistoso entre Seleção Masters de Elesbão Veloso e o Baratão Esporte Clube-BEC, de Teresina, no passado 6 de setembro. O reencontro foi especial porque ele pisava novamente no campo do Nogueirão após 36 anos.
Gonzaga que vestiu a camiseta 8 da Seleção de Elesbão Veloso na vitória sobre a equipe teresinense por 3x2 deu provas de que de fato jogava um futebol refinado quando mais jovem, tanto que nessa partida fez um gol de pênalti e deu assistências para os outros tentos.
- A última vez que havia jogado nesse campo foi em 1978, estou feliz por voltar aqui, fiz um gol(de pênalti) e dei passes para os outros gols da nossa seleção, foi bom rever atletas da minha época como Tunda, Puruca, o estádio está diferente, antes era só areia, agora está melhor., falou Gonzaga, acrescentando que ficou 22 anos sem andar em Elesbão Veloso, a última vez havia sido em 1992 e apontou avanços na cidade, principalmente no aspecto urbanístico.
- Eu vim agora por ocasião da morte do meu cunhado(João Soares). Achei a cidade completamente diferente, fiquei impressionado pelo crescimento em 20 anos, completou.
Servidor público estadual, lotado na Secretaria de Saúde do Estado, prestes a se aposentar, casado, pai de quatro filhos e vovô de alguns netinhos, Gonzaga do Arlindo hoje com 56 anos, viveu durante o primeiro semestre desse ano um drama em família ao perder em um espaço de apenas 13 dias, 3 entes-queridos e isso lhe deixou bastante sensibilizado.
- Perdi o cunhado, João Soares, um irmão- o Antônio seis dias após e o sobrinho, o Idê, um dos bons jogadores do nosso futebol àquela época, foi muito triste, perdas realmente muito grandes, difícil superar. No caso do Idê, jogamos muito tempo juntos, tínhamos um time- o Campos Sales Família Clube, formado por parentes, cunhados, sobrinhos, primos, um time genuinamente familiar., descreveu Gonzaga.
Dono de um futebol vistoso, um daqueles volantes à moda antiga estilo Andrade do Flamengo como descreveu Baladeira um dos atletas da sua época no futebol local, Gonzaga tinha potencial de sobra para ter sido um atleta profissional, porém, o futebol piauiense não oferecia as melhores condições, conforme ele mesmo contou ao Esporte Local do Elesbão News.
- O futebol piauiense não tinha muito futuro. Eu fui convocado para jogar pelo Fluminense, de Teresina, mas desisti porque estava trabalhando e tinha que viajar, então optei pelo serviço no Estado., disse.
Nascido em Elesbão Veloso mais precisamente no bairro Vermelha, tendo também morado por algum tempo na Rua do Fio, Gonzaga do Arlindo, seguiu para capital piauiense ainda criança, reside à Rua Campos Sales. Com a sensação de dever cumprido no trabalho, ele faz planos para quando se aposentar.
- Falta só um ano e meio para me aposentar, já estou um pouco cansado. Vou continuar jogando com os meninos, de boa, meus parceiros de bola.
Considerado um dos grandes jogadores do futebol elesbonense na década de 1970 "Gonzaga do Arlindo" pôde matar saudade e revê amigos boleiros da sua época no amistoso entre Seleção Masters de Elesbão Veloso e o Baratão Esporte Clube-BEC, de Teresina, no passado 6 de setembro. O reencontro foi especial porque ele pisava novamente no campo do Nogueirão após 36 anos.
Gonzaga que vestiu a camiseta 8 da Seleção de Elesbão Veloso na vitória sobre a equipe teresinense por 3x2 deu provas de que de fato jogava um futebol refinado quando mais jovem, tanto que nessa partida fez um gol de pênalti e deu assistências para os outros tentos.
- A última vez que havia jogado nesse campo foi em 1978, estou feliz por voltar aqui, fiz um gol(de pênalti) e dei passes para os outros gols da nossa seleção, foi bom rever atletas da minha época como Tunda, Puruca, o estádio está diferente, antes era só areia, agora está melhor., falou Gonzaga, acrescentando que ficou 22 anos sem andar em Elesbão Veloso, a última vez havia sido em 1992 e apontou avanços na cidade, principalmente no aspecto urbanístico.
Gonzaga do Arlindo em entrevista ao Elesbão News. |
Servidor público estadual, lotado na Secretaria de Saúde do Estado, prestes a se aposentar, casado, pai de quatro filhos e vovô de alguns netinhos, Gonzaga do Arlindo hoje com 56 anos, viveu durante o primeiro semestre desse ano um drama em família ao perder em um espaço de apenas 13 dias, 3 entes-queridos e isso lhe deixou bastante sensibilizado.
- Perdi o cunhado, João Soares, um irmão- o Antônio seis dias após e o sobrinho, o Idê, um dos bons jogadores do nosso futebol àquela época, foi muito triste, perdas realmente muito grandes, difícil superar. No caso do Idê, jogamos muito tempo juntos, tínhamos um time- o Campos Sales Família Clube, formado por parentes, cunhados, sobrinhos, primos, um time genuinamente familiar., descreveu Gonzaga.
Gonzaga do Arlindo e Baratão durante o jogo no Nogueirão, dia 6/9. |
- O futebol piauiense não tinha muito futuro. Eu fui convocado para jogar pelo Fluminense, de Teresina, mas desisti porque estava trabalhando e tinha que viajar, então optei pelo serviço no Estado., disse.
Gonzaga do Arlindo e Baladeira. |
- Falta só um ano e meio para me aposentar, já estou um pouco cansado. Vou continuar jogando com os meninos, de boa, meus parceiros de bola.
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