Doença de Alzheimer atinge a 1,2 milhão de brasileiros; dignóstico precoce é importante.

 Doença do cerebro, perda de memória
Um milhão e duzentos mil brasileiros tem Alzheimer. A maior parte não sabe. As causas não são conhecidas, mas os especialistas apoontam fatores genéticos e ambientais como decisivos para o surgimento da doença.

A doença de Alzheimer é incurável e se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada, ela é mais comum em idosos a partir dos 65 anos e o risco de desenvolvê-la dobra a cada cinco anos. Ela têm três estágios: leve, moderada e grave e com o envelhecimento da população estima-se o crescimento do número de casos.

O consumo excessivo de álcool, o tabagismo e o sedentarismo antecipam o aparecimento. O principal sintoma é uma falta de memória que impacta de forma significativa a vida das pessoas. De acordo com o diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer- ABRAZ, Dr Rodrigo Rizek Schultz é possível minimizar os danos ao paciente com tratamento médico e pscológico.

- O bem estar, a melhora que o paciente apresenta desses remédios, ou seja, são medicações que agem nos sintomas da doença, então os sintomas melhoram, é possível que a pessoa melhore seu comportamento, estabilize nessa questão da memória, da linguagem, disse Dr Rodrigo.

O diagnóstico é decisivo para o melhor resultado do tratamento. Por isso, a ABRAZ realiza campanhas informativas de conscientização. Na internet, um vídeo gravado pelo ator Carlos Moreno, padrinho da entidade e que contou com apoio da Novartes alerta para importância do diagnóstico precoce da doença.

O filme "Para Sempre Alice", que rendeu o Oscar de melhor atriz a Julianne Moore também alerta para importância do diagnóstico. Neste drama em cartaz nos cinemas, a personagem principal descobre a doença depois de esquecer algumas palavras e se perder na rua. O longa metragem destaca o papel importante da família no enfrentamento do Alzheimer. Para obter informações sobre o Alzheimer acesse www.abraz.org.br. ou ligue para 0800 551 906.

Edição: José Loiola Neto

Reportagem: Wellington Mesquita/Rádio Web.
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