Hoje pela manhã, uma nova explosão por causa de um vazamento de combustível pôde ser ouvida. A partir daí as chamas voltaram a ficar muito alto. No último fim de semana, durante a transferência de produtos para tanques mais afastados 15 bombeiros passaram mal com problemas respiratórios. Eles foram atendidos no local e já passam bem. A expectativa é que as chamas sejam apagadas até o fim do dia.
Ao todo são mais de 100 horas de combate ao fogo na Ultracargo/Tequimar já foram consumidos mais de 30 mil metros cúbicos de etanol e gasolina. O complexo petroquímico possui 175 tanques. Para evitar novas explosões, os bombeiros também fazem o resfriamento de tanques próximos para evitar que o fogo se alastre ainda mais. A empresa importou da Europa um produto semelhante a espuma mais resistente ao calor.
Perto dos tanques, a temperatura chegou a 800 ºC. No final de semana com a diminuição das chamas e do calor os bombeiros puderam se aproximar e retirar os produtos mais perigosos e poderiam novas explosões. A fumaça pode ser vista em pelo menos três cidades da região. O bairro da Alemoa, onde fica a complexo petroquímico tem cerca de 500 moradores e o ar poluído pela fumaça tóxica já provoca problemas respiratórios em algumas pessoas.
No combate ao incêndio já foram utilizados 500 bilhões de litros de água dos bombeiros e do mar. O fogo no entanto ainda não foi contido. A água usada no combate as chamas volta para o mar contaminada e tem causado a morte de milhares de peixes de diversas espécies. Laudo da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo indicam que a água na região está com baixa oxigenação e temperatura elevada.
Por: José Loiola Neto.
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