Supervisora Gislane Moura assegura que mesmo com greve de professores Ceep Benedito Leal permanecerá aberto e tentará cumprir rotina de aulas.

Imagem ilustrativa

Por José Loiola Neto

Durante participação no Programa Painel Popular Edição 817 deste domingo(17/6) a atual supervisora de ensino junto a rede estadual em Elesbão Veloso, a professora Gislane Moura se pronunciou acerca da paralisação de parte dos professores efetivos lotados no Ceep Benedito Leal no bairro Piçarra iniciada sexta-feira passada, dia 15/6, depois de se reunirem com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí- Sinte-PI, incluindo o presidente Aleksandro Meneses, que em conversa com parte dos alunos no pátio da escola disse os motivos que estavam levando os profissionais a tomarem a decisão-- um deles, foi a quebra de acordo firmado perante a Justiça em março passado, quando o governo se comprometeu, porém não honrou com o reajuste de 6,81% referente ao piso. Os valores deveriam estar inseridos no contracheque do último mês de maio, o que não se confirmou.

Por telefone, inicialmente, Gislane Moura reconheceu que a greve de um modo geral é um movimento legal garantido pela própria Constituição e no que diz respeito ao Ceep Benedito Portela Leal, a professora disse não ter ainda nenhum posicionamento definido, visto que até então aqueles que encabeçam o movimento grevista não a procurou.

- Tomamos conhecimento(da greve) por parte dos alunos. Como nós chegamos na escola e alguns professores não entraram em sala de aula e a gente viu alguns alunos no pátio e ai eles nos comunicaram, dai decidimos convocar os pais desses alunos para informar o que estava acontecendo. A gente vê como um movimento parcial porque os professores substitutos nos informaram que estariam lá para dá aula normal.

Ao mesmo tempo que se disse surpresa com a paralisação de parte dos professores efetivos, Gislane ressaltou que ainda aguarda o posicionamento daqueles que estão no movimento para que a escola possa se "organizar" no sentido de fazer um novo horário de aulas, para que as coisas possam se definir.

- Até o momento aguardamos a quem queira se pronunciar, não sei se falta comunicação com alguns colegas, mas o fato é que até agora os professores não nos procuraram para confirmar a greve.

A paralisação acontece justamente na reta final do primeiro semestre, e ao analisar o cenário para escola e alunado, a supervisora destaca que é inegável que a greve é um movimento legal e um direito de todos, entretanto, "querendo ou não, há prejuízos" o aluno é sacrificado, haja vista que por mais que se organize um calendário, sempre que há uma "fuga da rotina diária" haverá prejuízos.

- De qualquer forma estamos lá para organizar e dá o nosso melhor.

Sobre a reunião com os pais, transcorrida na sala da mediação sexta-feira passada e que tratou sobre o assunto da greve dos professores a supervisora considerou positivo o encontro, uma vez que os pais puderam ser ouvidos, deram opiniões e sugeriram soluções.

- Acredito que ficou tudo esclarecido. A nossa parte, a gente informou.

No que tange ao transporte escolar, voltado para alunos tanto das zonas urbana e rural do município, a supervisora deixou claro que baseado em informação da gerência que como a escola está funcionando ainda que com número reduzido de professores, o serviço vai continuar até segunda ordem.

Concluindo, a supervisora Gislane Moura se dirigiu aos pais de alunos do Ceep Benedito Leal e informou que a escola estará aberta, funcionando parcialmente, tendo o apoio daqueles que não aderiram a greve, adiantou que a escola está se organizando com aquilo que dispõe.

- Estamos abertos ao diálogo com qualquer professor, pais de alunos, vamos conversar e aquilo que nós soubermos do que está acontecendo, vamos informando.
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