Na vinda a Elesbão Veloso, educadora ambiental Izolda Monte Cardoso chama a atenção para adoção de cuidados importantes para evitar incêndios florestais.

 
Educadora ambiental Maria Izolda Monte Cardoso

Por José Loiola Neto

A educadora ambiental junto ao  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA-PI, Maria Izolda Monte Cardoso destaca em entrevista ao Painel Popular sobre a prevenção de incêndios florestais, um hábito, que de maneira abrangente e contínua, o homem precisa estar praticando sempre.

A professora Izolda aponta que a população precisa e muito se preocupar com a questão das queimadas, ato danoso que vem destruindo a natureza, sendo assim, para diminuir os impactos ao meio ambiente o Ibama orienta a realização de queimadas controladas pelo pequeno agricultor, para que destas não surjam os incêndios florestais.

- A lei proíbe as queimadas, mas quando é para fins da agricultura, para o homem retirar da terra sua subsistência, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente libera, a pessoa precisa apenas pedir autorização para fazer uma queima controlada, isso na prática é uma queima em horas mais frias, no final da tarde que tem mais umidade no ar, pouco vento e temperatura mais baixa, recomendamos também os asseiros de 2 a 4 metros ao redor da área a ser queimada.
Educadora ambiental Maria Izolda Monte Cardoso diferenciou incêndio e queimada

A queima controlada, segundo Izolda é ter o domínio do fogo produzido para o preparo de uma área a ser plantada, importante evitar horários inapropriados, por exemplo, ao meio-dia, horário expressamente proibido, isto porque o tempo está seco e ventos mais fortes, dando margens para a propagação de um grande incêndio, podendo ficar completamente fora de controle. A educadora ambiental diferencia queimadas e incêndios.

- As queimadas podem ser feitas numa área limitada(uma, duas, três tarefas) não são grandes áreas, e o incêndio se alastra, podendo ser criminosamente, acidentalmente queimando grandes áreas, nesse caso gerará ao infrator multas mais danosas de R$ 1.500,00 por hectare, podendo também este ser punido com detenção de dois a quatro anos.

No âmbito estadual, segundo a educadora Izolda Cardoso, o Piauí já contabiliza danos por conta da ação muitas vezes criminosa das pessoas, prova disto é que há dados registrados, sendo que uma das consequências mais comuns são o foco de calor, na medida em  que o Estado a cada ano que passa vem verificando o avanço das altas temperaturas, considerando épocas mais críticas, especialmente no período chamado B-R-O-BRÓ.

- Aqui no estado temos duas estações, o verão e o período chuvoso. No período mais seco temos o maior número de ocorrências, isso é mais crítico e preocupante porque é o tempo em que o homem vai preparar sua terra para o plantio, dai muitas vezes não faz uma queima controlada, causando os incêndios, importante lembrar que estes podem sair da queima da roça ou proposital.
Professora Izolda Cardoso disse que Piauí já contabiliza danos ambientais provocados por ações do homem

Professora Izolda esteve em Elesbão Veloso recentemente, quando participou do I Seminário de Educação Ambiental, promovido pelo Ministério Público Estadual, um evento que se propôs a integração de alunos e professores da rede pública a se tornarem disseminadores de informações junto a sociedade.

- Nos dias atuais, as escolas já são obrigadas a trabalhar essa temática Meio Ambiente. Entendo que é através da educação que a gente possa estar mudando a sociedade porque aquele que agride muitas vezes não tem conhecimento dos danos que sua ação poderá repercutir na sociedade, e a lei de crimes ambientais fala muito isso.
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