Por José Loiola Neto/Destaques de Elesbão Veloso
Francisco da Cruz da Silva, o seu "Da Cruz" aposentado, 75 anos(15/09/1944), residente nas imediações do campo do Ferrim, bairro Capitão Mundoco, nascido em Iguatu-CE, mas tendo chegado aqui ainda menino com os pais, na época que ainda era povoado Coroatá, sendo naturalizado elesbonense estabeleceu conversa com nossa reportagem, e em princípio lembrou as atividades laborais que exerceu na vida.
- Eu já fui quebrador de pedras, servente de pedreiro, motorista de caminhão, motoqueiro, motorista de carro pequeno fazendo fretes.
Casado por duas vezes, sendo que a esposa da primeira união faleceu, seu Da Cruz se mostrou um verdadeiro nômade, em busca de oportunidades que garantisse o sustento da família.
- Já morei em São Paulo, no Acre morei em Rio Branco, Xapuri, em Boa Vista-RR e até na Venezuela. Eu já toquei parte do mundo.
Conta ele que no Garimpo Sovaco da Velha, na Amazônia brasileira chegou a adoecer.
- Eu estive quase morto lá, mas me recuperei da malária à base de limão azedo e farinha branca. Depois disso retornei, mas tive problemas com um desmantelo de família, mas tá tudo bem, estou escapando.
O aposentado se orgulha pelo fato de ter duas filhas formadas residindo em Timon-MA, onde ele vai vez por outra. Por outro lado, acrescenta que um dos filhos é carreteiro, mas no momento se encontra parado. Seu Da Cruz vive solitariamente, mas não há lamentações por conta disso
- Mal acompanhado, melhor sozinho. Estou bem e vivendo, minha casa como pobre não falta nada, de tudo eu tenho e estou sossegado. Não tenho débitos, em termo de saúde tenho uma hérnia de disco, se não fosse isso estava bem demais.
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