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REPERCUSSÃO- Pará sobre bárbaro assassinato de "Mixico" no Santa Clara em Elesbão Veloso: "Eles batiam muito, era muito ódio".

Francisco |Reis, o "Pará" se disse horrorizado com cena de crime no Santa Clara

Por José Loiola Neto

Nesta terça-feira(29/12), por meio de áudio no WattsApp, encaminhada a nossa redação, o autônomo Francisco Reis de Almeida, o "Pará", 46 anos, que concorreu a uma vaga à Câmara Municipal de Elesbão Veloso na passada eleição, sendo ele morador do Santa Clara narrou a espantosa e horripilante cena do crime praticado por três elementos contra o trabalhador braçal Francisco José dos Santos, o “Mixico”, 27 anos, morto de forma brutal com várias pauladas em plena via pública, durante a madrugada da segunda-feira(28/12/2020). 

Segundo Pará passavam mais ou menos 30 minutos das 2h da manhã, quando ele acordou e deu conta de muito barulho na rua e os dizeres por alguém: 'mata! mata! mata!'. 

- Daí eu abri a janela, olhei e percebi alguém caído ao chão e outro batendo muito com pau e dando pontapés. Então eu disse: 'rapaz, vocês mataram o menino', com isso, eles nada responderam. Corri, abri a porta, voltei a dizer: 'vocês matam o menino?', uma pessoa que estava do outro lado da rua respondeu: 'cala a boca, vagabundo, matei ele e mato até tu vagabundo'. 

Pará disse que após ser ameaçado, correu para ter acesso a um portão lateral da sua casa. Acrescentou que viu que duas pessoas batiam muito em "Mixico" com um pedaço de madeira, tipo "perna de mesa".

- Eles batiam muito, mas a pessoa(Mixico) já estava sem vida, dai eu disse: 'pára! pára! pára!' e eles seguiam batendo. Eu falei: 'rapaz, vocês já mataram o rapaz, não precisa mais vocês fazerem isso, o rapaz já está morto', mas eles continuavam batendo com tanta velocidade. Da minha casa para a casa da "Donzela" dá entre entre 300 e 400 metros e ela lá escutou, vizinhos muito distantes escutaram as pancadas, eram muito forte. 

O autônomo Pará, dono de uma funerária em Elesbão Veloso classificou o ato violento contra "Mixico" como horrível e triste. Segundo ele, uma cena que jamais irá esquecer em sua vida, dada a proporção do ódio e raiva que os acusados aparentavam.

- Era muito ódio mesmo, eu via nos olhos deles. Após eu persistir dizendo: 'pára! pára! pára!' eles pararam de bater e saíram doidos andando; numa distância de 10 metros, olharam para trás, um olhou para outro e um disse: 'rapaz nós matamos o cara errado, o cara não era esse aí não', o outro respondeu: 'não tem nada não!', dai eles saíram em fuga. 

Pará concluiu dizendo que mataram um inocente que não tinha nada a ver com a história. Mixico era uma pessoa boa. Ele recordou que a mãe da vítima de nome Marcelina faleceu, é neto do finado Zé Ginú.

- Era um pessoa especial, não sabia de nada, não fazia nada a ninguém, morreu de graça. 

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