Paulynho Paixão faleceu aos 43 anos em 2020 |
Por José Loiola Neto
Neste 17 de Janeiro, se vivo estivesse, Paulynho Paixão, um dos grandes cantores e compositores do Brasil, estaria completando 45 anos de vida.
Nascido na pequena São Miguel da Baixa Grande-PI, de família pobre, filho de pais lavradores- seu Francisco e dona Joana, com infância humilde, o menino que criou sua banda de lata no quintal de casa se transformaria em um músico completo que viria a destacar ao longo da carreira por sua originalidade, e por ser dono de uma boa voz e das próprias canções.
Talento: Paulynho Paixão compunha e cantava suas próprias canções |
Dentre as músicas de sua autoria, as de maiores sucessos são: me acha, cabou, cabou, tudo vai dar certo, foi amor, fala comigo e a canção que não podia faltar nos seus CD´s- Meu Salvador.
Transpirando talento, ele compôs canções para vários intérpretes nacionais como Joelma(Banda Calypso), Léo Magalhães, a dupla Simone e Simária, Aviões do Forró, dentre outros.
Amigo deste radialista, lembro bem o principio da trajetória vitoriosa de Paulynho, os seus primeiros passos na música, aqui em Elesbão Veloso no ano de 1999 por intermédio de Antônio Pereira, o Zim, proprietário da Banda Ultra Jovem. Por diversas vezes o entrevistei na FM Eldorado.
A meu ver, viveu uma das grandes fases da carreira durante sua parceria com o amigo, também talentoso tecladista, meu amigo Ney Maklin, o 'gato dos teclados', a partir de um primeiro trabalho artisitico, o CD gravado em 2009.
Manteve parcerias com o empresário elesbonense Benoni Portela, com o também elesbonense Chaparrau, um cara que deu força e apoio a ele em diversos momento da carreira e Márcio Shows que gerenciava a carreira do artista até sua morte.
Com música cativante e ritmo bom para ouvir e dançar- 'coladinho', o cantor se apresentou em várias partes do país com sucesso absoluto especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Faturou bastante, ganhou dinheiro, há quem diga que chegou a receber mais de R$ 100 mil por um show, mas também viveu fases difíceis na luta contra as drogas, o que rendeu inclusive matéria no programa Domingo Show da TV Record em 2017. Ele chegou a dormir nas ruas em São Paulo, passando fome e frio, necessitando de internação em clínica de reabilitação para se curar do vício.
Paulynho faleceu em acidente com moto na rodovia estadual PI-225, no dia 3 de Abril de 2020, deixando saudades entre familiares, incluindo pais, irmãos, esposa e filhos, amigos e fãs. O corpo foi sepultado em clima de muita comoção no mesmo dia em que falecera, em sua terra natal.
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