REVISTAS SEMANAIS- Confira destaques de capa das revistas que estão chegando às bancas e residências dos assinantes neste final de semana. Sábado, 28 de Janeiro 2023




Material pesquisado por José Loiola Neto

VEJA Edição 2826

Capa: O MUNDO DE LULA

Promessas internacionais de Lula têm efeito econômico restrito para o Brasil

Em sua primeira viagem ao exterior, o presidente fala em revitalizar o Mercosul e investir dinheiro do BNDES em países amigos. Embora carregue algum simbolismo (além de tristes lembranças), o país precisa de muito mais

Diante de 33 chefes de governo e suas sempre inchadas comitivas, o presidente Lula abriu o mais aguardado discurso do encontro de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Buenos Aires, com uma frase emocionada: “Quis o destino que minha primeira atividade fora do país neste novo mandato fosse na Argentina, e para uma reunião da Celac”. Na realidade, o destino teve pouco a ver com a ocasião. Lula inaugurou sua agenda internacional no vizinho ao Sul — um gesto, aliás, comum entre mandatários brasileiros, que assim prestigiam o maior parceiro comercial na região —, e ainda por cima no plenário de uma organização regional da qual o país fora removido por Jair Bolsonaro, por ser este o palco ideal para reiterar que as relações com a América Latina, como aconteceu nos seus dois mandatos anteriores, de 2003 a 2010, serão prioridade no atual governo.

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ISTOÉ Edição 2765

Capa: YANOMAMIS

O EXTERMÍNIO DE UM POVO

Tragédia dos Yanomami se configura como genocídio e pode levar Bolsonaro a tribunal internacional

“O índio mudou, tá evoluindo. Cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós” Jair Bolsonaro, em live, no dia 24 de janeiro de 2020 (Crédito: Lalo de Almeida)

‘‘Acavalaria brasileira foi muito incompetente. Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e hoje em dia não tem esses problemas em seu país.” Este é um trecho de discurso de Jair Bolsonaro, então deputado federal pelo PPB-RJ, na Câmara dos Deputados, em 16 de abril de 1998. Dessa frase, até atos e omissões que fecharam seu mandato de presidente da República em dezembro de 2022, Jair Bolsonaro ofereceu provas contra si próprio. Virou um poço aterrado por acusações, que transbordou com as imagens chocantes, e divulgadas no mundo inteiro, da condição degradante imposta ao povo Yanomami.

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REVISTA OESTE Edição 149

Capa: O BRASIL TRAVOU

UM GOVERNO EM GUERRA CONTRA QUEM PRODUZ

É claro que nenhum governo pode apresentar resultados em um mês. Mas o problema é que está sendo feito um esforço inédito na história deste país para não se chegar a resultado nenhum

Não, não é você que não está entendendo direito as coisas. Não, você não viu este filme antes — e se não consegue achar pontos de contato entre o terceiro governo Lula e os seus dois governos anteriores é porque não há pontos de contato entre um e os outros. O fato puro e simples, embora haja pouco de simples e nada de puro nisso tudo, é que o Lula de 20 anos atrás não existe mais. É um outro homem que vive hoje no Palácio do Planalto — e ele está fazendo um governo incompreensível nestes seus primeiros 30 dias no comando do país. Os circuitos normais do pensamento político não estão funcionando. Está fora do ar, também, a lógica habitual da administração pública. O presidente, dia após dia, repete declarações que não têm nada a ver com nada; a única preocupação que demonstrou, até agora, é a de manter o Brasil em guerra. Os ministros e o resto do primeiro escalão não fizeram um único dia de trabalho útil de 1º de janeiro para cá; em vez disso, produzem manifestos. Os sinais vitais da atividade normal de governar estão frouxos. O sistema, como se diz hoje, parou de responder.

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CARTA CAPITAL Edição 1244

Capa: GENOCÍDIO 

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