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Ex-professora Rita Campelo, que atuou na Escola Moisés Lima Verde em Elesbão Veloso faleceu em Brasília; sobrinho Michel Rodrigues destaca seu legado: "mulher comunicativa e sincera"

Professora Rita Campelo desapareceu da vida terrena aos 75 anos

Por José Loiola Neto

A professora Rita Campelo da Silva Sousa, natural de Várzea Grande, mas tendo vivido parte da sua vida em Elesbão Veloso faleceu em 27 de maio passado aos 75 anos, no Hospital Anchieta em Taguatinga-DF. 

O ELESBÃO NEWS ouviu o seu sobrinho, o professor Michel Rodrigues, elesbonense, atualmente residindo em Brasília e que pormenorizou um pouco da vida dela através de uma linha do tempo. 

Dona Rita Campelo, filha do saudoso casal Luís Campelo da Silva(Luis Azeite) e Raimunda Campelo da Silva(dona Nenê), que teve uma prole significativa, sendo que um deles- Raimundo Nonato Campelo- "Borô" faleceu em 1982 e outros partiram recentemente- Francisco Campelo(Pirú, 2020) e Antônio Campelo, (Môia, 2023). Deixa vivos os irmãos: Luiz Campelo, a Lulu(mãe de Michel), Maria da Cruz e Maria do Carmo. 

Michel Rodrigues: "minha tia Rita foi importante para mim"

Dona Rita era casada com o senhor Anchieta, falecido em 2020, vítima da COVID-19, deixa 4 filhos: Adriana, Andreia, Emerson e Sandra, sete netos, três bisnetos. 

Nascida em Várzea Grande-PI, casou-se cedo, mulher forte, que dedicou parte do seu tempo em cuidar da família, dos pais, irmãos, filhos e de todos aqueles que recorriam em busca de uma acolhida, dona Rita sempre se mostrou solícita. 

- Ela foi professora em Elesbão Veloso durante muito tempo, especialmente na Unidade Escolar Moisés Lima Verde, no qual eu estudei durante três anos, uma escola muita acolhedora, onde minha tia Maria da Cruz teve uma história lá, ressaltou Michel. 

Através da educação, professora Rita fez parte da geração de inúmeros elesbonenses, parte deles entraram em contato com a família por meio das redes sociais para estenderem as condolências. 

- A gente fica muito grato com essas mensagens. 

Michel Rodrigues lembrou que quando os filhos precisaram estar estudando fora da cidade, ela precisou se dividir parte do seu tempo entre os estados do Piauí e Distrito Federal, pois foi lá que as oportunidades surgiram para que a sua família pudesse crescer e se desenvolver. 

- Tia Rita era uma mulher bastante comunicativa e sincera e fazia amizades, tinha amor imenso pela cidade onde cresceu e trabalhou, tirava sempre um tempo para conversar e cumprimentar a todos que passasse por ela, que nunca se deixou permanecer no DF e fazia questão de inúmeras vezes retornar ao Piauí, as vezes, três, quatro vezes ao ano, a depender da sua disponibilidade. 

Em 2020, numa das vindas a Elesbão Veloso, professora Rita foi acometida pela COVID-19 e o esposo dela- seu Anchieta também, sendo que ele não resistiu e acabou falecendo em um dos hospitais da capital piauiense e por lá precisou ser sepultado, devido as restrições e protocolos à época, impostos pela pandemia. 

Michele lembrou recorda que sua tia sobreviveu a COVID-19, mas ficou com algumas sequelas, mesmo assim, enlutada pela perda do esposo, mas por amor a família seguiu brava e  resiliente. Em 2022, surgiram novos problemas de saúde, a ponte de ela permanecer vários dias numa UTI. 

- E eu presenciei tudo, várias vezes, especialmente aos sábado, quando eu tinha um tempinho eu ia ficar com ela na parte da noite na UTI, visto que esse hospital onde ela estava- Hospital Anchieta, é um hospital com tratamento humanizado, onde as pessoas podem fazer rodízio na UTI e as vezes eu ia ficar com ela e a situação dela infelizmente era bastante triste, mesmo assim ela foi forte; era um rodízio incansável da família e dos amigos conseguimos demonstrar para o hospital que ela merecia uma segunda chance. 

Depois de árdua luta com suporte importante dos profissionais da saúde e da família, dona Rita Campelo retornou para casa com muita dificuldade, precisando de máximo suporte até mesmo para respirar. 

- Foi um período que ela precisou de muito apoio, especialmente dos familiares, e assim, os filhos, sobrinhos, irmãs, tios, amigos e toda equipe multidisciplinar que atendia em casa, a família agradece muito. 

Michel encerrou dizendo que sua tia lutou bravamente por mais de três anos pela vida, cumprindo seu papel nesse mundo, deixando um legado importante. 

- Essa homenagem tem participação importante da sua filha Adriana e eu apenas incrementei algumas situações, eu agradeço a ela-tia Rita por ter sido importante para mim, ser a base da minha família, agradeço pelas oportunidades que ela me deu em 2001, recebendo a mim e a minha mãe na casa dela em Brasília, onde estudei por algum tempo, voltei ao Piauí, construí minha história, retornei novamente em 2018, aqui me estabeleci gostei e fiquei no entremeio entre Brasília-Piauí e Maranhão. 

O corpo de dona Rita foi velado e sepultado em Brasília. 

Rita Campelo da Silva Sousa

* 07/10/1949

✝ 27/05/2025 

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