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Ex-vaqueiro Chico Branco conta causos e lembra do famoso boi 'Preá', do fazendeiro João André: "Era muito brabo"

Ex-vaqueiro Francisco Soares de Araujo, o "Chico Branco", um 'pequeno-grande homem' disse que começou a atuar em fazendas a partir dos 21 anos de idade. Próximo de completar 67 anos ele foi recentemente entrevistado pelo Painel Popular e recordou o tempo em que montando num cavalo campeou gado e colecionou inúmeros causos para contar.

- Trabalhei com Edvar Lima Verde, Antoninho, Adalto Santos entre outros fazendeiros aqui de Elesbão, sempre como vaqueiro, no campo eu fazia de tudo., falou Chico Branco, atualmente com 66 anos, está aposentado.

Figura frequente na Mercearia e Bar do João Vicente no antigo Mercado Público, nas décadas de 80 e 90, o ex-vaqueiro Chico Branco, disse ser muito amigo daquele que tem apelido de "Padre".
Ex-vaqueiro Chico Branco em entrevista ao Painel
- Era era meu amigo, ele gostava de dizer que estava sempre celebrando missa, mas era muito nó cego. De vez em quando eu passo na mercearia dele, lá na Rua do Fio para bater um papo., se diverte Chico ao lembrar o assunto.

Morador da avenida Padre Luis Brasileiro, viúvo, o ex-vaqueiro disse que a visão apresentou um pequeno problema, o que teria lhe afastado dos campos. Chico Branco participou de várias corridas de vaqueiro, não apenas em Elesbão Veloso, mas em cidade próximas daqui. Ele tem quatro filhos, um deles é o goleiro Luiz Adula Zetti, que ficou famoso após os 19 gols sofridos do Bairro de Fátima(19x0 pela Copa Cidade), em 2012, quando na meta defendia as cores da Rua do Fio.

- A coisa que ele mais adora é bola, resumiu

Com uma vida ligada a campo, cavalo e gado, Chico Branco, no entanto nunca foi aboiador. Relata que a arte de ser vaqueiro é perigosa, tanto que já se envolveu em acidentes, no entanto ele nota nos dias atuais uma tamanha diferença em termo de comportamento adotado por quem diz ser vaqueiro.

Chico Branco: 66 anos de idade, muitos deles dedicado a arte de ser vaqueiro.
- Já fraturei perna, costelas, ser vaqueiro não é fácil, mas hoje está tudo diferente, a gente vê por aí é gente tocando gado com moto, no tempo que eu trabalhava era pesado e a atividade era toda feita em cima de um cavalo. Cansei de sair cedo de casa e ficava no mato dois, três dias, dormia no mato.

Filho mais velho do casal Joana da Silva Soares e Zé Branco(ambos in memória), o miúdo Chico Branco se considera um apaixonado pela vida no campo, fala que as vezes o vaqueiro tem 'ciência' para pegar boi no mato. Ele lembra fatos relacionados a bois valentes em Elesbão Veloso.

- Tinha um boi do Seu João André, o Preá, ele era brabo, esse eu não participei de pega dele, mas o boi do Daniel eu ajudei pegar, ele era rápido e ladrão, não tinha cerca pra ele. encerrou Chico Branco.


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